Operação atinge forte esquema de lavagem de dinheiro no Piauí e Maranhão; Peritoró tem dois postos interditados
A Operação Carbono Oculto 86, deflagrada na quarta-feira (5) pela Polícia Civil do Piauí, em parceria com forças de segurança do Maranhão e Tocantins, desmontou um grande esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação teve grande impacto no estado do Piauí, principalmente em Teresina, e também chegou com força ao Maranhão, onde o destaque foi o município de Peritoró, com dois postos interditados.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso movimentava cerca de R$ 5 bilhões por meio de postos de combustíveis, empresas de fachada e fintechs, usadas para ocultar patrimônio e fraudar o mercado.
Em Peritoró, foram interditados os Postos HD 25 e HD 36, ambos localizados às margens da BR-316, no Povoado Livramento. Os estabelecimentos fazem parte de uma rede que, segundo a polícia, teria sido usada para disfarçar operações financeiras suspeitas.
No Piauí, a operação teve atuação mais ampla, com 31 postos interditados somente no estado, a maioria em Teresina. Entre os alvos, estão unidades das redes HD e Diamante, localizadas em bairros como Zoobotânico, Morada Nova e Santa Maria da Codipi. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí informou que o grupo utilizava fundos de investimento e transações digitais para lavar dinheiro e injetar valores de origem ilícita no comércio de combustíveis.
No total, a Operação Carbono Oculto 86 resultou em 49 postos interditados nos três estados. No Maranhão, além de Peritoró, também houve interdições em Caxias e São Raimundo das Mangabeiras. A polícia segue investigando a ligação das empresas maranhenses com a rede suspeita.






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