Superintendente do DNIT reconhece papel da Frente Parlamentar na liberação de recursos para obras nas BR’s do Maranhão
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A Frente Parlamentar em defesa da
recuperação e conservação das rodovias federais do Maranhão realizou, na ultima
terça-feira (10), audiência pública para discutir a situação das BR’s
maranhenses. Entre os pontos discutidos, foram esclarecidas questões como
duplicação da BR-135, recuperação da mesma via e da BR 222.
Na ocasião, o Superintendente do
DENIT, Gerardo Fernandes, reconheceu
o trabalho da Frente Parlamentar em buscar melhorias para as rodovias federais.
“Gostaria
de destacar a atuação da Frente Parlamentar, presidida pelo deputado Fábio
Macedo, que foi fundamental para a liberação de recursos para as obras das
estradas federais, em especial os reparos emergenciais e a duplicação da
BR-135”, afirmou o superintendente.
O deputado Fábio Macedo (PDT), presidente da Frente Parlamentar – que conduziu
os trabalhos -, destacou o trabalho que vem sendo realizado na Assembleia. “A
Frente tem dado sua contribuição. A responsabilidade é federal, mas não vamos
ficar omissos. Como os colegas colocaram, quase todo final de semana nós temos
nossas bases para visitar. Temos que cobrar as várias promessas que foram
feitas para esta frente parlamentar”, destacou.
Continua...
PRAZO
Durante explanação, o
superintendente do DNIT, Gerard Fernandes, informou que a previsão oficial de
entrega da duplicação do primeiro trecho da BR-135 é de abril de 2017, sendo
que R$ 100 milhões em recursos ainda faltam para conclusão. Ele garante, porém,
que o recurso será obtido em forma de emenda impositiva, num aporte total de R$
50 milhões e R$ 50 milhões já estão empenhados. Quanto ao segundo trecho da
duplicação, Gerard informou que não há previsão, devido a uma divergência
técnica em ao departamento estadual e o departamento nacional.
Gerard Fernandes explicou que
quando, há duas semanas, chegou à direção do órgão, dois contratos de
recuperação já estavam em andamento. “Quando chegamos, o DNIT já estava com dois
contratos: um de São Luís até santa Rita e outro de Santa Rita até Caxuxa. O de
São Luís já tinha iniciado. A parte de buracos profundos até São Luís já foi
concluída. Até julho estamos com todos os serviços de reparo concluídos na 135.
Na BR 222 estamos com serviços avançados”, declarou.
RESCISÃO DO CONTRATO
Glauco Henrique, engenheiro do DNIT explicou o atraso na
recuperação das vias discutidas. “Até 30 de abril tinha um contrato de mais
de R$ 180 milhões que foi rescindindo. O consórcio que ganhou não conseguiu
desempenhar bem o seu papel e a partir de 2015, com a falta de recursos, não
conseguimos honrar nossos compromissos e precisamos rescindir”, disse.
Ele explicou que os trabalhos
estão evoluindo. “A partir da rescisão do contrato, fizemos dois novos contratos para
tratar apenas da manutenção da rodovia. O trabalho não vai resolver, mas é
necessário que consigamos um novo contrato que possa resolver. Temos agora
dois: um de 19 milhões e outro de 18 milhões. Ambos feitos por licitação de
menor preço na modalidade pregão eletrônico. Um foi assinado dia 29 de março e
o outro 18 de abril. Os trabalhos de recuperação estão evoluindo”,
afirmou.
PARTICIPAÇÃO DOS PARLAMENTARES
O relator da Frente Parlamentar,
deputado Rafael Leitoa (PDT),
destacou o papel do monitoramento feito pela Assembleia. “Esse monitoramento que a
Assembleia está fazendo é de grande valia, tento em vista a atual situação. O
que a gente percebe é que os reparos já começaram de maneira significativa. A
gente espera agora que a duplicação continue. E vamos ficar sempre em
acompanhamento, sem perder o rumo do que foi discutido em Brasília, como a
duplicação da Timon-Caxias”, disse Leitoa.
O deputado Vinicius Louro (PR) afirmou que é usuário das vias federais no
estado. “É o único portal de acesso à Ilha de São Luís. Sou usuário desta
estrada. Várias vezes cobrei na tribuna da Assembleia e já tive varias
audiências com Dr Gerard, que sempre foi muito solicito. Sabemos da grande
crise que o país está passando hoje”, disse o parlamentar.
O deputado Wellington do Curso destacou a necessidade de união da classe
política e da continuidade administrativa. “O país está parado. Até amanhã temos
indefinições, aguardando o desenrolar da política nacional. Não podemos colocar
culpa em governo anterior, tem que ser resolvido. Sete milhões de maranhenses
estão sendo prejudicados.Falta continuidade. É descaso com as premissas da
administração pública. Há necessidade da
união da classe política. Nosso lado é o povo do Maranhão. Todos somos
responsáveis, todos os parlamentares”, enfatizou.
O deputado Júnior Verde (PV), que é vice-presidente da Frente, falou das
obrigações que a Assembleia tem em cobrar resoluções. “Esta casa tem a obrigação de
fazer as defesas legítimas e justas da sociedade. A sociedade nos cobra essas
demandas. Algumas BR’s estão em situação melhores que outras. Quanto à BR 135,
temos que fazer com que essa via se torne mais resistente. É uma situação que
já está perdurando, os prejuízos são muitos”, destacou.
O deputado Eduardo Braide ressaltou as dificuldades de trafegabilidade das
vias federais no Maranhão. “Se qualquer um de nós pegarmos o nosso
carro e formos ao Piauí a gente percebe a diferença dos asfaltos da BR’s. Assim
é no Pará e no Ceará também. Essa insatisfação é histórica, da qualidade das
BR’s que cortam o nosso MA. São Luís
deve ser a única capital que não tem sua entrada duplicada”, constatou
o parlamentar, que também cobrou a possibilidade de construção de passarelas na
Zona Rural de São Luís, cortada pela BR-135.
POPULARES
Rafael Oliveira, que fez uso da palavra, questionou a respeito de
políticas públicas para a juventude. “É perceptível que esqueceram a inclusão
social da juventude. Não observamos nenhuma proposta de inclusão de jovens do
entorno das obras. Apenas observamos valores e prazos e nada de inclusão
social”, disse.
Ulisses Fernandes também pediu a palavra e corroborou o pensamento
da primeira participação. “Naquela região de Periz é o local que temos
maior transferência de mão-de-obra juvenil. A obra começou em 2012, se o
governo federal tivesse um pouco mais de responsabilidade tínhamos evitado uma
grande transferência dessa mão de obra. Talvez se investisse em formação
profissional”, sugeriu.
O superintendente do DNIT
informou que não houve o pensamento estratégico para a juventude, apenas
indenização dos moradores que lá residiam.
Estiveram presentes na audiência
o presidente da Frente Parlamentar, Fábio
Macedo (PDT); o deputado Rafael
Leitoa (PDT), relator da Frente; o deputado Júnior Verde (PV), vice-presidente da Frente Parlamentar; o
deputado Vinícius Louro (PR); o
deputado Eduardo Braide (PMN); o
deputado Wellington do Curso (PP); Roberto Bastos, representante da Fiema;
Gerard Fernandes, superintendente do
DNIT; Glauco Henrique Silva,
engenheiro do DNIT.
Assessoria.
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