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Dr. Allan Roberto, foto arquivo 
O médico Allan Roberto usou as redes sociais nesta terça-feira (27) para divulgar uma nota de esclarecimento, em que ele conta detalhes da morte de uma criança depois de uma operação realizada por ele no Hospital Geral de Pedreiras. “Não houve desde o momento que atendi a paciente omissão do hospital, de sua equipe de profissionais ou da diretoria”, garante o médico. Leia a nota completa que chegou a redação do blog do Carlinhos nesta tarde.

NOTA DE ESCLARECIMENTO:

Sobre o fato agora noticiado de um procedimento cirúrgico de emergência que realizei ontem no Hospital Geral de Pedreiras, esclareço que fui àquele hospital ontem pela manhã para tomar uma medicação e me deparei com a diretora aflita e uma família desesperada com uma gestante em Pré-Eclâmpsia. Pressão 24 x 12 e bebê tendo passado da hora de nascer.

Mesmo não sendo do corpo clínico daquele hospital, não podia negar aquele socorro. E se encaminhasse para fazer o parto fora, pelo estado de saúde da mãe, perderíamos a mãe e a criança. O hospital detinha todos os recursos para a cirurgia e estabilizei a paciente e a operei, porém a criança nasceu bem, mas por ter passado da hora de nascer, evoluiu nas horas seguintes com pneumonia química provocada por secreções que inalou dentro do útero por ter passado da hora de nascer. E evoluiu com insuficiência respiratória.
Continua...


Não houve desde o momento que atendi a paciente omissão do hospital, de sua equipe de profissionais ou da diretoria. O que faltou foi o suporte intensivo de UTI para a criança, que infelizmente não resistiu chegar para a unidade que tinha o suporte adequado para a criança, que deveria ter viajado com suporte de oxigênio, e não teve, mas só não teve pela pressa de fazer a criança chegar mais rápido ao local adequado. Não houve negligência por parte do hospital, mas boa fé de fazer a criança viajar logo por não estar bem. Se houve erro aí, foi na boa fé de ajudar.

Não faltou anestesia, nenhum medicamento ou material. Foi ofertado o melhor à criança durante as horas em que esteve no hospital. Faltou durante a remoção, mas na intenção de apressar chegar a UTI neonatal de Alto Alegre.

Perdemos o bebê. Triste. Conseguimos manter a mãe viva, graças a Deus pelo trabalho eficiente e responsável da equipe de Hospital, especialmente da Diretora Dorinha Dantas. Tragédia. Evitável poderia ter sido, porém o sistema de saúde caótico é epidêmico.

Tenho a consciência plena do dever cumprido com o meu compromisso maior com a VIDA!
Minha solidariedade à dor da família. Continuo à disposição da família e de todos que de mim precisarem.


Força! Fé! Esperança!

Dr. Allan Roberto 
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4 Comentários

  1. Segundo Dr.Alan nao ouve negligência, mais onde estava o médico? A grávidas com pré eclampsia sem assistências médica...É o que mesmo?

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  2. outro dia tava atacando de todo lado, agora ta defendendo. vai entender!
    se nao tinha medico la no hospital, é claro que houve falha do hospital.

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  3. Um hospital q não tem médico ... Tá certo, não ouve negligência,puts.

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  4. Abram o olho!!!Não tinha médico a grávida com a pressão 25 Por12 nas mãos das das enfermeira até o médico por piedade ATENDER, agora ele diz não ouve negligência!!! O hospital não falhou? O que é isso gente? Ouve negligência,omissão de Socorro por falta do plantonista e do hospital sim....

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