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Julgamento de Erivan da Silva em Pedreiras
Erivan da Silva estuprou e estrangulou uma menina de 9 anos de idade na cidade de Lima Campos; ele foi julgado e condenado a 38 anos de prisão. A sessão do tribunal do júri ocorreu na quarta-feira (23) na 2ª Vara de Pedreiras e teve como presidente a juíza titular Ana Gabriela Costa Everton. O promotor Dr. José Carlos Farias representou o Ministério Público no julgamento. O crime praticado por Erivan da Silva causou grande comoção no município.

A vítima, Samily, uma menina especial que tinha autismo, havia sumido no dia 14 de fevereiro de 2015, após ir na casa da avó paterna. Ao perceber o sumiço da pequena, a avó materna se desesperou, procurando por toda vizinhança e mobilizando as pessoas para que a procurassem. Durante as buscas, o namorado da mãe da vítima, conhecido como Paim, encontrou nas proximidades de um matagal uma carteira porta cédula, contendo os documentos de Erivan da Silva.

No dia seguinte, por volta de dez horas da manhã, o corpo da menina foi encontrado em um lugar próximo ao que local que foi achada a carteira de Erivan. A menina estava nua, com sinais de estrangulamento e de ter sofrido violência sexual. Ela apresentava sinais de machucados na cabeça e pescoço.

Erivan, também conhecido pelo apelido de “Neguinho”, evadiu-se da cidade de Lima Campos para um bairro próximo ao Maiobão, região metropolitana de São Luís. Ele acabou denunciado por amigos que tomaram conhecimento de que ele estava sendo procurado, acusado do bárbaro crime em Lima Campos. O suspeito foi preso em uma operação da polícia civil de São Luís.

Em interrogatório policial, o acusado confessou o cometimento do crime, detalhando tudo o que ele fez com a menina. “Eu estava em uma seresta próxima à casa em que a menina estava. Eu consumi bebida alcoólica e maconha, estava drogado. Quando fui urinar em um beco a menina apareceu e aconteceu isso”, disse Erivan em depoimento.


De acordo com a sentença, a pena de 38 anos (12 pelo crime de estupro e 26 pelo crime de assassinato)  imputada ao réu confesso deverá ser cumprida no Centro de Ressocialização de Pedreiras, em regime inicialmente fechado.

Com informações de Marcelo Minard (São Luís). 

Reportagem da TV Rio Flores, canal 7, Pedreiras - MA

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