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Um evento que promoveu o debate entre diversas entidades envolvidas para a implantação das unidades interligadas nas maternidades, visando à emissão imediata do registro civil de nascimento: assim pode ser definido o seminário que discutiu a humanização das maternidades e a tecnologia a serviço da cidadania. O evento foi encerrado na sexta-feira (25), com um treinamento sobre o sistema REGESTA (de emissão de registro de nascimento). O sistema REGESTA, inclusive, é uma ferramenta de destaque do Poder Judiciário do Maranhão, sendo inclusive premiado em nível nacional.

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O treinamento, direcionado aos delegatários de cartórios da capital e do interior do estado, foi aplicado no laboratório do Uniceuma, entidade que apoiou o seminário. Participaram do evento cerca de 60 profissionais, sendo que cada cartório enviou dois servidores: um vai ficar no posto da maternidade e outro vai ficar no cartório. A sistemática é a seguinte: utilizando-se da tecnologia, o responsável credenciado pelo cartório para atuar na maternidade solicitará os documentos dos pais do bebê, digitalizando os dados e transmitindo a informação ao cartório.

Depois da conferência e registro dos dados, a certidão é enviada, via internet, para a maternidade, onde será devidamente impressa e entregue à mãe do bebê. Essa interligação de cartórios e maternidades para a emissão de registro de nascimento é objeto de provimento do Conselho Nacional de Justiça e tem por objetivo facilitar o registro de nascimento do bebê.

O evento foi uma promoção da Corregedoria Geral da Justiça, Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, e Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo – ARPEN – SP. “O seminário veio, também, para capacitar os profissionais dos cartórios que irão operacionalizar o sistema que vai permitir a comunicação ‘on line’ entre cartórios e maternidades da capital e do interior” destacou a juíza Tereza Cristina Mendes, palestrante do evento. A ferramenta que vai possibilitar essa interligação é um sistema desenvolvido pela Arpen de São Paulo. A utilização, na prática, desse sistema e da certificação digital foram temas do seminário.

O evento buscou, ainda, proporcionar conhecimento e troca de informação por meio de palestras para as equipes profissionais que trabalham nos hospitais e maternidades, trazendo à tona temas como a política nacional de humanização no contexto do registro civil de nascimento, bem como a importância do registro civil de nascimento para o cidadão, município e Estado. O registro de nascimento solicitado pela Unidade Interligada poderá feito no cartório da circunscrição de residência dos pais ou no local de nascimento, conforme opção dos interessados.

No Maranhão, inicialmente 34 municípios serão contemplados com a iniciativa, entre os quais a capital, São Luís (Maternidade Benedito Leite e Hospital Infantil Juvêncio Matos). Os outros municípios são Anajatuba, Arari, Bom Jardim, Buriticupu, Cantanhede, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Colinas, Dom Pedro, Esperantinópolis, Gonçalves Dias, Icatu, Itapecuru Mirim, Lago da Pedra, Miranda do Norte, Pedreiras, Penalva, Presidente Dutra, Rosário, São Benedito do Rio Preto, Santa Luzia, Santa Helena, São João dos Patos, São Bento, Timbiras, Vargem Grande, Vitória do Mearim, São José de Ribamar e Timon.


Fonte: Assessoria de Comunicação da CGJ-MA
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