Ex-prefeito Raimundo "Louro" responde a ação penal na Justiça
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Mas é o Raimundo Louro do Piauí |
Desvio de dinheiro
A pena em caso de condenação
pode chegar a 12 anos de cadeia.
]O ex-prefeito Raimundo
Vieira de Brito, conhecido como “Raimundo Louro”, está sendo processado na
Comarca de Piracuruca em ação penal por infração ao art.1, inciso I, do Decreto
Lei 201/67 (apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito
próprio ou alheio). A pena em caso de condenação pode chegar a 12 anos de
cadeia.
De acordo com a denúncia
feita pelo Ministério Público, Raimundo Louro e Osmar Escórcio de Brito Filho,
a época prefeito e tesoureiro da prefeitura, contrataram e pagaram Maria de
Jesus Alves da Silva, Solange Távora de Sousa e Odete Pereira Soares, sem que
tenham prestado qualquer serviço a prefeitura. Maria de Jesus Alves da Silva
foi contratada como assessora jurídica da Prefeitura e a Polícia Civil
descobriu que na verdade trabalhava como serviços gerais em uma escola em
Castelo do Piauí. Ela não tinha a formação informada e muito menos inscrição na
Ordem dos Advogados do Brasil. Ela foi contratada por R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais) por mês. Em depoimento informou que recebeu R$ 500,00
(quinhentos reais) durante quatro meses e nunca mais recebeu salário.
Continua...
Outro contrato irregular foi
o de Odete Pereira Soares contratada como jornalista da Prefeitura de
Piracuruca com salário de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Odete não
é jornalista e nunca prestou serviços de jornalista em lugar nenhum.
Já Solange Távora, que
reside em Teresina, foi contratada pelo municipio para prestar serviços como
contabilista com salário de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).
No processo consta
procuração das contratadas autorizando o advogado Paulo Roberto Gonçalves
Martins a receber seus pagamentos. Todas as procurações tiveram firmas
reconhecidas no cartório do municipio de Campo Maior.
‘Além da contratação
ilícita, havia a participação do advogado Paulo Roberto Gonçalves Martins no
esquema de desvio de dinheiro público,
uma vez que recebia o pagamento e repassava um quinto da quantia às acusadas e
o restante era dividido entre o prefeito e o secretário’, diz a denúncia do
Ministério Público.
A denúncia foi recebida pelo
juiz da Comarca em 31 de agosto de 2013.
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GIL SOBREIRA, DO GP1
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