Vamos falar de erros glamorosos das pesquisas eleitorais nestas eleições?
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Passado alguns dias da
eleição ainda não observei a grande imprensa do estado bater firme em cima dos
glamorosos erros de pesquisas eleitorais.
Os candidatos que sequer apareciam, foram os mais bem votados |
Estimados leitores do Blog do Carlinhos,
afirmo que a campanha eleitoral de 2014 foi recheada de erros absurdos, para
não dizer suspeitos da maioria dos institutos de pesquisas que realizaram
aferições no Maranhão.
As maiores vítimas dos erros
foram os candidatos eleitos. Muita gente bem votada no pleito do dia 5 sofreu
nas mãos desses institutos. Em nossa região, os casos mais gritantes foram reativos
aos candidatos Fábio Macêdo e Ana do Gás.
Em pelo menos, metade das
pesquisas divulgada a candidata Ana do Gás não apareceu, e quando o nome dela
apareceu entre os citados pelos eleitores, ela vinha lá na rabeira, nas ultimas
colocações. O resultado da votação foi o cascudo nos instituto: Ana do Gás foi
a terceira mais votada com mais de 87 mil votos. Uma eleição acachapante que
envergonha o trabalho dos institutos de pesquisas que colocavam Ana do Gás lá
pelos 30 e tantos.
Continua...
Continua...
Fraude nas pesquisas? Ana do Gás foi mal em todas as pesquisas, porém no Maranhão só se falava no nome dela e acabou conquistando a 3ª maior votação para Assembleia |
Lembro que teve um leitor que acreditou
nas aberrações das pesquisas e me chamou para apostar sua Hilux reluzente
contra o meu carrinho como Ana do Gás não se elegia. Nesta campanha depois de
Flávio Dino e Lobão Filho o nome mais citado em jornais, blogs, rádios e TVs
foi justamente o de Ana do Gás. Ela só não aparecia bem nas pesquisas. No
entanto foi um dos destaques do pleito de 2014.
Na minha óptica o candidato
que mais padeceu nas pesquisas foi Fábio Macêdo. O empresário fez uma campanha
forte em mais de 50 municípios, nunca apareceu nas pesquisas. Uma semana antes
das eleições, teve um conceituado instituto que divulgou a relação de 60
candidatos mais bem avaliado em pesquisa e Fábio Macêdo estava de fora.
A candidatura de Fábio, de
certa forma, foi enfraquecida com a ausência do nome do candidato nas pesquisas
que apareciam sucessivamente a cada semana sem o nome dele. Apesar de todas as
palavras de encorajamento que o candidato passava aos correligionários, a
ausência do nome dele nas pesquisas desestimulava os eleitores e afetava os
cabos eleitorais. O clima era de consternação. Calculo que Fábio Macêdo perdeu
uns dez mil votos por conta da divulgação de pesquisas, onde o nome dele não
apareceu.
Depois que as urnas foram
abertas, Fábio Macêdo estava entre os 42 eleitos na 26º posição, com 35.770
votos. Lembrando ele não apareceu em nenhuma pesquisa. As mesmas pesquisas que
davam Domingos Dutra em primeiro lugar para deputado federal e não foi sequer eleito.
Fábio Macêdo era para está entre os dez primeiros.
Analistas desse tipo de
pesquisa vão dizer que é difícil calcular quem tem votos, porque uma pesquisa
na região central desbancaria candidatos que fazia campanha na região central
ou em São Luís ou na baixada. No entanto, no caso de Ana do Gás e Fábio Macêdo,
ambos fizeram campanha em todo o estado. Eles teriam que aparecer e aparecer
com o nome bem posicionado em qualquer reduto eleitoral onde institutos
estivessem colhendo pesquisas. Há indícios de fraudes sim.
Até o campeão de votos
Josimar, o Moral da BR ficou de fora de pesquisas e nunca ficou bem posicionado
em pesquisa que ele fora citado.
Fraude? Teve pesquisa que Josimar, o Mais votado para deputado estadual nem apareceu |
Um deputado federal, que não
vou revelar o nome, me disse certa vez sobre a prática ilícita de alguns
institutos de pesquisa.
“Carlinhos, ele aceitam
dinheiro para colocar o teu nome, divulgar o resultado que lhes convêm ao seu financiador,
mas quando as eleições se aproximam, eles começam a divulgam pesquisas com os
números confiáveis para se adequar a realidade. Na semana da eleição as
pesquisas saem quase 100% do que será visto nas urnas. Alguns institutos fazem
isso para não passar vexame com o resultado e as pesquisas erradas no meio da
campanha ele poderão dizer que determinado candidato perdeu votos na reta final
e outros conquistaram, mas o que vale é sempre a última pesquisa. Assim eles
nunca incorrerão em erro”.
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Na verdade, não há confiabilidade científica em pesquisa eleitoral para deputado ou vereador por causa do grande número de opções. E em pesquisa quanto mais item de opção há, menor a confiabilidade matemática, científica, estatística. Isto é, se é pesquisada a preferência entre 02 candidatos, o índice de confiança é maior do que para 03, de 03 para 04 e assim sucessivamente. Sem falar em outras variáveis que devem ser consideradas, como quantidade de consultados etc. Para deputados, uma pesquisa só seria minimamente confiável se consultados TODOS os municípios maranhenses num quantitativo populacional enorme. Na verdade, são meramente especulativas. Pois para terem valor real de confiabilidade são financeiramente não compensatórias em sua realização.
ResponderExcluirAllan Roberto