“Vamos promover um intenso processo de diálogo, assim como foi na campanha”, diz Flávio Dino ao falar do perfil do próximo governo
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Em entrevista na Rádio
Capital, Flávio reafirmou que a base de sua gestão será o debate constante e a
coerência
Diálogo será uma
palavra-chave na gestão do governador eleito Flávio Dino, que inicia a partir
de 1º de janeiro. A declaração foi dada por ele na tarde desta quarta-feira
(10), em entrevista à Rádio Capital AM.
Dino também garantiu, durante a entrevista, que seu governo será pautado
nos compromissos assumidos no Programa de Governo.
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Mantendo a mesma postura que
teve durante a campanha e em todo o processo de transição, Flávio Dino afirmou
que pretende promover um governo com base no diálogo. Depois de construir seu
Programa de Governo ao lado de movimentos sociais, lideranças políticas e
religiosas e representantes da sociedade civil, Dino assegurou que esta postura
será preservada. “Acredito que o maior patrimônio de um político é a coerência. Assim
como foi na campanha teremos um intenso processo de debate durante os quatro
anos de governo”, garantiu.
Sobre o processo de
transição, o governador eleito ressaltou que escolheu sua equipe com agilidade
para facilitar a atuação da nova gestão, mas que a equipe ainda tem
dificuldades para saber qual é a real situação fiscal do Estado. Segundo ele, “nós
não sabemos sobre os convênios que foram celebrados. Não sabemos qual será a
orientação do deputado Arnaldo Melo sobre as licitações em curso e os
precatórios. Isso impede que tenhamos uma noção exata da real situação fiscal
do Estado”.
Ainda assim, Flávio espera
que o atual gestor entregue o Estado com as condições mínimas de
governabilidade. “Esperamos que o deputado Arnaldo Melo possa nos entregar o Estado nos
termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, com dinheiro em caixa
suficiente para arcar com essas obrigações do governo que ora finda”,
afirmou.
Entre as prioridades para a
gestão que inicia em janeiro de 2015, Flávio Dino anunciou que serão
solucionadas as questões urgentes e, a partir daí, será feito um planejamento
mês a mês para cumprir as propostas do Programa de Governo. “Temos que resolver as questões
emergenciais e priorizar os pontos que fazem parte do Programa de Governo”,
afirmou. Ele anunciou também que, ainda em janeiro, convocará uma coletiva para
mostrar à população a real situação financeira do Estado. “É um direito dos cidadãos ter a
acesso a essa informação e um dever nosso”, reforçou.
Promover o turismo,
reestruturar o sistema de segurança e de abastecimento de água e saneamento,
bem como readequar o sistema de saúde do Estado serão as medidas mais urgentes
da nova gestão. “Faremos um governo permanentemente participativo. Não ficarei
preso a São Luís, vamos organizar políticas públicas em áreas prioritárias”,
concluiu.
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