Empresários maranhenses apresentam propostas para a reforma tributária
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Deputados Mauro Pereira,
Hildo Rocha,
Júnior Marreca e o presidente da FIEMA Edilson Baldez.
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O deputado federal Hildo Rocha presidiu na ultima segunda
(26), a 14ª Audiência Pública da Comissão Especial da Reforma Tributária. A
Comissão foi instituída pela Mesa Diretora da Câmara dos deputados em agosto
deste ano com o objetivo de estudar e apresentar propostas para modernizar a
legislação tributária brasileira. “Nosso objetivo
é propor um sistema tributário simples, moderno, eficiente e justo” ressaltou Hildo Rocha. “As
entidades brasileira, que tem compromisso com a democracia, com a liberdade e
com a justiça social, não podem se furtar a debater esse assunto que é de
interesse de toda a sociedade brasileira”, argumentou o
parlamentar.
O evento, realizado na
Federação das Indústrias do Maranhão (FIEMA), foi prestigiado pelos deputados
federais Júnior Marreca (PEN); Pedro Fernandes (PTB) e Mauro Pereira (PMDB/RS). O Presidente
da Fiema, Edilson Baldez; o
vice-presidente da instituição, Cláudio
Azevedo; Benedito Mendes,
presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas; Fábio Nahuz, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção
Civil do Estado do Maranhão também participaram do encontro.
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Os deputados Júnior Marreca
e Pedro Fernandes destacaram a necessidade de se promover uma reforma
tributária simples, moderna e eficiente, conforme defende o presidente da
comissão. “As opiniões, as sugestões de vocês, são
muito importantes para a construção dessa reforma”, afirmou Júnior Marreca. “Portanto,
quero parabenizar a Fiema e os componentes da a comissão por esse
companheirismo para que a gente possa dar continuidade e esse importante
trabalho”, destacou o parlamentar. “Se
nós deixarmos essa carga tributária do jeito que está nós não vamos ter futuro” alertou o deputado Pedro Fernandes.
Distorções e otimismo
O deputado Mauro Pereira
apontou algumas distorções do sistema tributário brasileiro e defendeu a
necessidade de se ampliar a base de arrecadação. “No
Brasil a tributação é muito alta e a sonegação é grande. O sistema ficou
ultrapassado. Nós temos que reduzir a carga tributária, melhorar e simplificar
os nossos tributos”, argumentou. “Acredito
que dessa vez o relatório irá a votação no plenário. Acredito porque confio na
força, na competência e na dedicação do presidente e dos demais componentes
desta comissão”, afirmou Pereira.
O presidente da Fiema,
Edilson Baldez, destacou a importância dos debates e se mostrou otimista quanto
aos resultados que a classe empresarial espera. “Acredito
que a comissão tem condições de apresentar um relatório capaz de atender aos
anseios da sociedade brasileira. Não podemos desperdiçar mais uma oportunidade.
Não podemos deixar para depois. Acredito na capacidade e na seriedade dos
parlamentares envolvidos nessa desafiadora tarefa”, declarou
Baldez.
Propostas
O vice-presidente da
entidade, Cláudio Azevedo, disse que, em linhas gerais, as propostas da Fiema
estão contidas nas sugestões formuladas pela Confederação Nacional da
Indústria: harmonização da base de cálculo do ICMS, IPI, PIS E COFINS;
unificação da legislação do ICMS; e redistribuição e redução da carga tributária,
entre outras. O empresário ressaltou que o atual sistema cobra mais do setor
produtivo, em detrimento da renda. “Acho que esse é
o momento oportuno e aqui nós ficamos a disposição, alinhados com a CNI, para
ajudá-los nessa tão sonhada reforma tributária”, ressaltou
Azevedo.
A
Comissão da Reforma Tributária é composta por 26 titulares e mesmo número de
suplentes. Além de Hildo Rocha (presidente), integram a comissão os deputados
Rubens Júnior (PCdoB); Pedro Fernandes (PTB); e Sarney Filho (PV). O relator é
André Moura (PSC/SE).
Audiência pública reuniu empresários e representantes de
entidades empresariais.
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Assessoria.
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