Juiz natural de Poção de Pedras preside primeiro julgamento de feminicídio no PI
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O julgamento aconteceu no
município de Monsenhor Gil, no dia 6 de novembro
O primeiro caso de
feminicídio do Piauí julgado por um Tribunal Popular do Júri condenou o réu
Edemir Francisco da Silva Batista a uma pena de 63 anos e seis meses pela morte
da sua sobrinha de três anos. O julgamento aconteceu no município de Monsenhor Gil,
no dia 6 de novembro.
Após ser espancada até a
morte na presença de suas duas irmãs, uma de 7 e outra de 9 anos, STSP*foi
encontrada morta no dia 7 de junho deste ano dentro de uma casa, no bairro
Cachoeira, Conjunto Mutirão, na cidade de Monsenhor Gil. O crime aconteceu após
Edemir, tio de Stefani, tentar manter relações sexuais com sua mãe, Naiane
Santos de Paiva, e não ser correspondido.
Este foi o primeiro caso de
feminicídio no Piauí levado a Júri Popular e a ser julgado no Estado desde a
alteração da Lei de Crimes Hediondos, em março deste ano, que incluiu o
feminicídio como uma modalidade de crime praticado contra a mulher por razões
da condição de sexo feminino. O julgamento foi presidido pelo juiz Carlos
Alberto Bezerra Chagas e a promotora de Justiça Rita de Cássia de Carvalho
representou o Ministério Público no caso.
Continua...
Edemir Francisco foi julgado
e condenado por dez crimes, dentre eles, cárceres privados, ameaças, lesões
corporais e homicídio triplamente qualificado, resultando em duas penas: uma de
60 anos de reclusão e outras de três anos e seis meses de detenção. No momento,
o réu encontra-se foragido da Casa de Custódia.
Fonte: 180 Graus






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