O Maranhão lidera o ranking dos estados em fraudes no Seguro Desemprego, com 16.427 pedidos bloqueados
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Há um ano, o combate às fraudes
no Seguro Desemprego ganhou um novo e poderoso aliado. Lançado pelo Ministério
do Trabalho, o sistema antifraude consiste em uma plataforma tecnológica que
amplia a capacidade de identificação de requerimentos suspeitos para bloquear
os pagamentos indevidos. De dezembro de 2016 a dezembro deste ano, o sistema
bloqueou 52 mil requerimentos em todo o país, impedindo o pagamento indevido de
mais de R$ 678 milhões aos cofres públicos.
O Estado do Maranhão é o líder do
ranking, com 16.427 pedidos bloqueados, seguido de São Paulo, que concentra a
maior população do país, com 9.328 pedidos, e, em terceiro lugar, o Pará, com
3.363.
“Agora tudo mudou. Quando o
ministério implantou o sistema antifraude, a auditagem passou a ser feita com a
aplicação de soluções tecnológicas avançadas. Como já vimos, os resultados
foram imediatos. Hoje, não só é possível estancar a sangria de recursos públicos
desviados do Seguro Desemprego por quadrilhas, mas também podemos identificar
os culpados”, explica o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
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O sistema faz o cruzamento com
todas as bases de dados do Ministério do Trabalho, como o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados(Caged), além da Receita Federal e Caixa Econômica. A
partir desse cruzamento, filtros e análises são realizadas. As fraudes são
comunicadas à Polícia Federal. Quem tiver o Seguro Desemprego bloqueado será
comunicado e deverá procurar o Ministério do Trabalho, pois existem casos em
que o próprio trabalhador não sabe que seus dados foram utilizados por
fraudadores.
O ministro do Trabalho lembra que
as fraudes provocam a perda de recursos destinados a trabalhadores demitidos,
que dependem do Seguro Desemprego até voltarem ao mercado de trabalho. “Temos
uma ferramenta revolucionária e inédita que permite, em tempo hábil, o bloqueio
dos pagamentos indevidos relacionados a fraudes". Antes, quando se
identificava um requerimento suspeito, não havia como impedir a liberação
enquanto não se confirmasse a fraude. “O Seguro Desemprego existe desde 1986 e
nunca se fez nada para combater as fraudes”, diz Ronaldo Nogueira.
O ministério investiu R$ 78
milhões no desenvolvimento de todo o sistema antifraude. Segundo o diretor
substituto do Departamento de Tecnologia da Informação do Ministério do
Trabalho, Luiz Henrique Machado, os números das fraudes do Seguro Desemprego
correspondem a apenas uma trilha de rastreamento. “A ferramenta global envolverá
outros tipos de benefícios, como o seguro defeso, abono salarial, entre outros.
Com todos os benefícios envolvidos, a estimativa é de que a economia chegue a
R$ 3 bilhões”, afirma.
O sistema permite acompanhar todo
o processo que vai desde o pedido do benefício até o pagamento feito pela
Caixa. Ao todo, são analisados 700 mil requerimentos de Seguro Desemprego por
mês. “Nota-se a queda na quantidade de requerimentos confirmados como
fraudulentos desde o início de 2017, como resultado dos casos identificados
pelo projeto e das ações realizadas pelo Ministério do Trabalho”, revela
Machado.
A tecnologia utilizada combina
inteligência artificial e estatística para detectar os pagamentos indevidos e
as fraudes. A análise de dados está concentrada na Plataforma Analítica
MicroStrategy. A solução também inclui funcionalidades e recursos tecnológicos
que exigem tratamento de grandes volumes de dados, construindo uma Arquitetura
de Informação (Big Data).
Do Blog do Carlos Barroso
5 Comentários
não é a toa que a maioria, apoia Lula por achar normal o que ele fez.
ResponderExcluirÉ o asfalto do Palmeiral vai sair quando hein? Fala aí.
ResponderExcluirA materia escrita fala sobre seguro desemprego. O que tem a ver com asfalto do Palmeiral?
ExcluirJoselandia comcerteza é líder no Maranhão.Sao varios comerciantes empresario funcionario recebendo esse beneficio.alo policía federal
ResponderExcluirAcho pouco a quantidade de pedidos bloqueados no MA, isto considerando a quantidade de desempregados. Ah, considero desempregados os que deixaram de receber bolsa família, bolsa desfamilia, subfamília, auxílio Carcará, vale vagadunbo.
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