Bolsonaro tem embate tenso com Renata Vasconcellos no Jornal Nacional
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Exame
Candidato falou de diferença de salário entre
William Bonner e Renata Vasconcellos e ela disse que "meu salário não diz
respeito a ninguém"
São Paulo – Jair Bolsonaro, candidato à
Presidência pelo Partido Social Liberal (PSL), protagonizou um embate com
Renata Vasconcellos nesta terça-feira (28) no Jornal Nacional.
O candidato foi questionado pela jornalista
sobre declarações anteriores em que minimizou a importância da desigualdade
salarial entre homens e mulheres.
Bolsonaro perguntou primeiro se ela tinha
“lido, vido ou ouvido” essa declaração. Ela disse que “viu e ouviu” e ele
retrucou: “Me desculpe, a senhora não ouviu”.
O candidato levantou a questão de Renata
supostamente receber menos que Bonner apesar deles serem ambos âncoras do
jornal:
“Temos aqui uma senhora e um senhor, não sei
ao certo, mas com toda certeza há uma diferença salarial aqui, parece que é
muito maior pra ele que para a senhora”. Renata negou que o foco fosse colocado sobre ela:
“Eu poderia até como cidadã e como qualquer
cidadão brasileiro fazer questionamentos sobre seus proventos porque o senhor é
um funcionário público há 27 anos e eu como contribuinte ajudo a pagar o seu
salário. O meu salário não diz respeito a ninguém e eu posso garantir ao
senhor, como mulher, que eu jamais aceitaria receber um salário menor de um
homem que exercesse as mesmas funções e atribuições que eu”. O candidato
retrucou que a Globo recebe milhões de propaganda oficial.
Apesar de ambos os jornalistas exercerem a
função de âncoras do jornal, Vasconcellos é editora-executiva e Bonner é
editor-chefe, cargos hierarquicamente diferentes.
O candidato também foi questionado sobre sua
homofobia, seu recebimento de auxílio-moradia, seu possível ministro Paulo
Guedes, direitos trabalhistas e declarações do seu vice sobre intervenção
militar.
A já tradicional série de sabatinas, que
começou nesta segunda-feira com Ciro Gomes (PDT), continua com Geraldo Alckmin
na quarta-feira (29) e Marina Silva na quinta-feira (30).
A ordem foi determinada por sorteio e foram
convidados, segundo a emissora, “os principais candidatos da pesquisa da semana
anterior que estejam aptos para estar presencialmente no estúdio”.
Isso já exclui, por definição, o candidato
líder nas pesquisas: Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores,
que está preso desde abril.
Todos os candidatos agendados também devem
ser, em seus respectivos dias, entrevistados um pouco mais tarde, às 22 horas,
pelo programa Central das Eleições, transmitido pela Globo News.
Veja como foi a cobertura ao vivo de EXAME em continua...
20h58 – Bonner perguntou sobre declarações do
vice do candidato, o general Hamilton Mourão, sobre a possibilidade dos
militares imporem uma “solução” para resolver a crise política
“Que solução seria essa?”, perguntou Bonner.
Bolsonaro disse que isso aconteceu em 1964 e Bonner se confundiu, dizendo que
agora era outro momento pois estamos “em 2021” (ele logo se corrigiu);
Bonner disse que o general teve a “coragem”
de externar uma posição mas que “não quer nada pela força”.
“No meu entender, foi um alerta que ele deu,
deixo os historiadores pra lá, fico com Roberto Marinho” e repetiu o que o
fundador das Organizações Globo disse em 1964 a favor do golpe militar.
20h53 – Bonner perguntam sobre como moradores
de comunidades dominadas por traficantes recebem as declarações do candidato de
que violência pode ser combatida “se for o caso, com mais violência ainda”
O candidato disse que deixando as pessoas de
bem “fora da linha de tiro”, é precisa dar aos agentes da segurança pública uma
condecoração se matarem bandidos.
“Mas como evitar uma tragédia maior, com
tantas balas perdidas?”, perguntou Renata. Ele disse que a violência será só
contra quem estiver arma na mão.
Bolsonaro também disse que os militares
pacificaram o Haiti com “uma forma de engajamento: qualquer elemento com uma
arma de guerra os militares atiravam 10, 15, 20, 50 tiros e depois ia ver o que
aconteceu” e isso “resolveu o problema rapidamente”.
20h50 – Renata perguntou sobre a homofobia do
candidato
Renata citou as altas taxas de violência e
suicídios na comunidade LGBT e declarações do deputado de que “vizinho gay
desvaloriza imóvel”, que preferia perder um filho a que ele fosse gay e a
relação que ele já fez entre homossexualidade com pedofilia.
Bolsonaro repetiu que foi uma mobilização
contra o que foi apelidado de “Kit Gay”, um material de educação sexual nas
escolas. Ele mostrou o material e Bonner disse que estava combinado com os
assessores que documentos não devem ser mostrados na entrevista.
Renata questionou porque ele precisava fazer
declarações tão fortes para defender seu ponto de vista, já que elas não tem
relação direta com a questão do Kit.
Pressionado pelos entrevistadores por não ter
respondido à pergunta, o candidato disse que “tem muito gay que é pai e é mãe e
concorda comigo (…) Peço até desculpas mas foi um momento de temperatura alta”.
20h48 – Bonner pergunta sobre quais direitos
trabalhistas os brasileiros deixariam de ter, diante das declarações do
candidato que mais emprego, só com menos direitos
“O salário hoje é muito pra quem paga e pouco
pra quem recebe”, disse Bolsonaro, que não falou quais direitos iria tirar e
que não é o chefe do Executivo que decide isso.
O jornalista perguntou porque Bolsonaro votou
contra a PEC das Domésticas. Ele disse que a lei levou pessoas que faziam
trabalhos domésticos a serem diaristas e causou milhões de demissões.
O candidato também perguntou se Bonner
concordaria em dar todos os direitos trabalhistas para os militares: “Você
seria favorável?”, mas já completou: “eu sei que o entrevistado sou eu”.
20h42 – Renata Vasconcellos pergunta sobre
declarações do candidato minimizando a importância da desigualdade salarial
entre homens e mulheres e de que “não empregaria mulheres com os mesmos
salários que homens”
Bolsonaro perguntou primeiro se ela tinha
“lido, visto ou ouvido” essa declaração. Ela disse que “viu e ouviu” e ele
retrucou: “Me desculpe, a senhora não ouviu”.
Ele disse que a igualdade salarial por
competência “já está na CLT” e “é só as mulheres denunciarem” e que o
cumprimento dessa lei cabe ao Ministério Público do Trabalho.
O candidato levantou a questão de Renata
supostamente receber menos que Bonner apesar deles serem ambos âncoras do
jornal: “Temos aqui uma senhora e um senhor, não sei ao certo, mas com toda
certeza há uma diferença salarial aqui, parece que é muito maior pra ele que
para a senhora”.
Renata desviou o foco colocado sobre ela: “Eu
poderia até como cidadã e como qualquer cidadão brasileiro fazer
questionamentos sobre seus proventos porque o senhor é um funcionário público
há 27 anos e eu como contribuinte ajudo a pagar o seu salário. O meu salário
não diz respeito a ninguém e eu posso garantir ao senhor, como mulher, que eu
jamais aceitaria receber um salário menor de um homem que exercesse as mesmas
funções e atribuições que eu”. O candidato retrucou que a Globo recebe milhões
de propaganda oficial.
20h38 – Bonner pergunta se Bolsonaro não
poderia ficar “refém” de Paulo Guedes
Paulo Guedes é apontado frequentemente como
possível superministro de Bolsonaro para a Economia, já que o candidato tem uma
autodeclarada falta de conhecimento sobre o tema.
Bolsonaro disse que parte do princípio de
“tenho que confiar nele como tenho que confiar no meu ministro de Justiça,
Defesa, agronomia, entre outros”, disse Bolsonaro.
Bonner fala que é um conceito de gestão que
não se pode contratar alguém que não pode ser demitido e que é impossível
garantir que um subordinado fique até o final do mandato.
Ele citou uma situação hipotética: o que
Bolsonaro faria se houvesse uma divergência em que Guedes ameaçasse sair se ele
não fizesse o que ele gostaria? “Até o momento da nossa separação nós não
pensamos em uma mulher reserva”, disse o candidato.
Ele completou que duvida “pelo que conheço de
Paulo Guedes que esse divórcio venha a acontecer”, mas que “se porventura vier
a acontecer, pode ter certeza que não será por um capricho meu ou dele”.
20h37 – Renata pergunta sobre a moralidade do
uso de auxílio-moradia pelo candidato
Renata Vasconcellos perguntou “o que há de
novo em um candidato que defende a moralidade mas só volta atrás quando é
cobrado”.
Foi uma referência ao auxílio moradia que ele
recebeu quando era deputado e que só passou a dispensar em março deste ano.
Bolsonaro disse que mudou de apartamento
porque precisava de um apartamento maior. Ele disse também que estava em um
“cubículo” em Brasília, que usava os recursos para manutenção como pagar IPTU,
condomínio e com isso “ficava quase no zero a zero”. Hoje ele disse morar em um
apartamento funcional, outra opção disponível para os parlamentares.
20h34 – Entrevista começa com pergunta sobre
“velho e novo” na política
William Bonner começou a entrevista falando
sobre “o velho e o novo na política”. Ele perguntou como Bolsonaro pode se
apresentar como novidade se está há 27 anos no Congresso, com sua família tendo
feito da política uma profissão.
“Minha família é limpa na política, sempre
integrei o baixo clero”, disse Bolsonaro. Ele disse que “manteve a linha” e que
“ser honesto não é virtude, é obrigação”.
28 Comentários
é Bolsonaro presidente caralho!
ResponderExcluirBlogueiro só pega matéria tendenciosa para publicar no seu blog. Não adianta que seu candidato
ResponderExcluirpresidiário será impugnado e você vai ficar órfão de candidato. O que aconteceu ontem no JN foi uma inquisição, em nenhum momento os jornalista quiseram saber do plano de governo do candidato. Mesmo assim ele se saiu muito bem. Vai dar Bolsonaro no primeiro turno, pode escrever.
Bolsonaro nunca no Brasil ....
ResponderExcluirRegime militar nunca mais no Brasil ....... Deus é fiel !
Vagabundos como vc vao ter q trabalhar
ExcluirO homi deu Show
ResponderExcluirMito
ResponderExcluirImponderável, despreparado e mal educado, jamais chegará ao cargo de Presidente da República.
ResponderExcluirEsse homem quer a volta do regime miliatar, mas os brasileiros de bom senso jamais vão deixar isso acontecer.
Mais antes regime do que essa sem vergonhice que ta ai. Se vc deve alguma coisa ia ter que pagar.
ExcluirSeu idiota vc sabe o que é regime militar? Vc deve ser drogado, ou drogada, viver num regime onde vc não pode falar, pq o seu dono manda calar, vá pra Venezuela, lá vc vai morrer de fome seu imbecil.
ExcluirVá vc fela da puta idiota. O Amado Batista viveu nessa época do regime. Procura saber o que acontecia pra vc parar de falar besteira. Se for errado tem pagar, do jeito que o Brasil tá indo vai ficar pior.
ExcluirImponderável, despreparado e mal educado, jamais chegará ao cargo de Presidente da República.
ResponderExcluirEsse homem quer a volta do regime miliatar, mas os brasileiros de bom senso jamais vão deixar isso acontecer.
ele vai sim,ele vai sim kkkkk deixa de ser apaixonado pelo corrupto e ladrão do luladrao!é por isso que vivemos na miséria por causa de eleitores como você que não tem coragem de trabalhar é que vive de migalhas de governantes!
ExcluirParabéns falou a verdade👏👏👏
Excluireu já votava em BOLSONARO E essa inquisição da rede esgoto ao BOLSONARO SÓ CONFIRMOU O MEU VOTO
ResponderExcluirOs jornalistas comunistas da Globo, não quiseram saber dos planos de governo do Bolsonaro, só quiseram ataca-lo, no que ele rechaçou todas as investidas da despreparada dupla de jornalistas apedeutas. E ainda tiveram que ouvir da boca do Bolsonaro a declaração do dono da Globo apoiando o Regime Militar.
ResponderExcluirÉ o Bolsonaro caiu de bala no cabaré da Globo
ResponderExcluirKkkkk flw o que condiz com a globolixo
ExcluirE essa Renata Vasconcello e uma mentirosa disse que nao trabalharia na mesma funcao de um homem(willian) pra ganhar menos que ele,e ela recebe da rede esgoto R$ 200mil enquanto o William Bonner recebe R$ 700mil. Se tinha alguma dúvida em quem eu voltaria agora eu tenho é certeza que vou voltar no Bolsonaro.
ResponderExcluirBolsonaro deixou a Globolixo mais baixa do que ela já. Não deixaram ele mostrar o kit gay, porque tinha crianças assistindo o jornal. Sendo que o kit foi feito pra crianças. Os apresentadores piraram kkkk
ResponderExcluirBolsonaro 2018!
ResponderExcluirAgora e Bolsonaro porra!
ResponderExcluirBolsonaro está sendo a resposta de uma sociedade que já está de revoltada com oque a petralhada que impos leis incabiveis que está de destruindo a familia sociedadee o cidadão de bem que hoje não pode mais desfrutar de um veículo novo...
ResponderExcluir# Jair em 2018 Bolsonaro
Para os maus informados a Renata não tem as mesmas atribuições do Bonner ela é redatora do Jn ele é redator chefe do Jn em outras palavras ele é chefe dela então qual o subordinado que ganha o mesmo salário que seu chefe
ResponderExcluirTalvez ela queira ganhar igual o presidente da República kkkk
ExcluirNão sou fã do Bonner, ele mais competente do que ela. Basta ela estudar pra ganhar igual a ele.
ExcluirNunca vi uma dupla tão ridícula em seus questionametos nao deixam os candidatos concluirem seus raciocínios
ResponderExcluirBolsonaro e pronto!
ResponderExcluirSó tem idiota e imbecil
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