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Por Claudio Dantas (O Antagonista)


Gustavo Bebianno escreveu uma carta para Jair Bolsonaro logo depois de ser demitido do governo. Ele enviou o texto a alguns amigos, para que o divulgassem caso lhe acontecesse algo.

Na mensagem, Bebianno não faz ‘revelações comprometedoras’ sobre o presidente. Trata-se de um desabafo contra as acusações de traição e uma leitura, como espírita que era, do que ele chama de relação de ódio construída por Bolsonaro com todos a sua volta – relação alimentada por Carlos.

“O senhor está obsediado. Obsediado pelo próprio filho. Carlos precisa de ajuda e só o senhor tem esse poder. Não estou falando com rancor. Meu sentimento não é de raiva, acredite. Não tenho uma só gota de raiva do Carlos (a que tive, já passou, graças a Deus), porque ele precisa de ajuda. Isso é visível aos olhos de TODOS.”

Na opinião de Bebianno, “por melhores que possam ser as circunstâncias, Carlos continua odiando e sofrendo”.

“Mesmo o senhor tendo alcançado o objetivo de ser eleito, ele permanece odiando. Ele aprendeu a ser assim e não sabe fazer de outra forma.”

“E o senhor tem alimentado essa situação. E isso só vai mudar quando o senhor RECONHECER A VERDADE.”

O ex-ministro, que morreu de um infarto fulminante na madrugada de sábado, encerra a missiva com palavras de “amor hétero”. Pede a Bolsonaro que “reconheça seus erros (para si próprio). Faça um profundo exame de consciência. Limpe o seu coração”.

“Recupere o Carlos pelo seu exemplo. Ele vai aprender. Ele é um bom garoto. Só precisa da sua ajuda. Fique com Deus e um beijo no seu coração (hétero). O senhor continuará a ser o meu Mito.”

Leia abaixo a íntegra da carta neste link aqui


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