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Políticos maranhenses que apoiam a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram a discutir um cenário novo para a sucessão do governador Flávio Dino (PSB): unir forças visando lançar uma candidatura única ao Governo do Estado.

O debate sobre o assunto iniciou-se esta semana, em Brasília, durante um jantar promovido pelo deputado federal Hildo Rocha (MDB) em sua residência na capital federal.

O emedebista, inclusive, tratou do tema em um vídeo enviado ao jornalista Jeisael Marx, divulgado no Jornal da Difusora no início desta tarde.

“Também falamos da sucessão governamental. Nós sabemos que existem duas candidaturas do campo do governador Flávio Dino, que é o vice-governador Brandão e o senador Weverton. E do campo da oposição existem quatro candidaturas, que é do senador Roberto Rocha, do deputado Josimar, do prefeito Lahésio e do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda. E o que tentamos aqui neste jantar foi construir uma chapa única. Então, as propostas foram colocadas, nada foi decidido”, disse Hildo Rocha.

Além dele, estiveram presentes os deputados federais Josimar de Maranhãozinho (PL), Marreca Filho (Patriotas), Edilázio Júnior (PSD), João Marcelo (MDB), Pastor Gil, Josivaldo JP (PTB) e o senador Roberto Rocha (ainda no PSDB).

Todos são apoiadores do capitão reformado do Exército; adversários políticos de Dino; e gravitam, neste momento, em órbitas distintas no que se refere a disputa governamental.

A ideia de uma candidatura bolsonarista única para o Governo – incluindo na discussão, ainda, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (Agir36) — ganhou força diante dos números que estes políticos apresentaram nas recentes pesquisas de intenção de voto.

Roberto Rocha, Edivaldo Holanda Júnior e Lahésio Bonfim mostram-se tecnicamente empatados, figurando com percentuais que variam de 14% a 9% da preferência do eleitorado, de acordo com a margem de erro.

Em alguns cenários, também aparecem empatados, e até ganhando, do vice-governador Carlos Brandão, opção pessoal de Flávio Dino e que deixará o PSDB para filiar-se ao PSB.

Maranhãozinho, por sua vez, crava em torno de 7%.

Nas discussões iniciais, os bolsonaristas maranhenses avaliaram que, sozinhos, estarão fadados ao fracasso.

Porém, no caso de união, tendo apenas uma candidatura majoritária, poderão obter êxito e estarem juntos em um segundo turno.

Os bolsonaristas maranhenses terão, no entanto, a árdua missão de convencer os seus grupos políticos acerca da viabilidade da proposta.

Paralelo a isso, desejos pessoais terão que ser superados. Como dito anteriormente, eles estão inseridos em projetos distintos.

Edivaldo é apoiado pelo grupo liderado por Edilázio Júnior, presidente regional do PSD.

Josimar é pré-candidato e vem afirmando diariamente que não abre mão da disputa. Ele conta com o apoio do Patriotas de Marreca Filho.

O MDB de João Marcelo e Hildo Rocha caminha para fechar apoio a Carlos Brandão. Josivaldo levará o seu PTB para o caminho que Bolsonaro determinar.

Já Roberto Rocha é o mais animado com o cenário de candidatura única do bolsonarismo. O senador, de acordo com o que foi apurado, está disposto a encabeça-la, desde que possua estrutura partidária e política.


De Glaucio Ericeira


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5 Comentários

  1. Vou de lahesio. O resto é merda

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  2. Com todo respeito a comunidade do município de São Pedro dos Crentes, o que este prefeito tem de fato para mostrar ao povo do Maranhão, pois no município não se vê desenvolvimento social e econômico. O povo está cansado de falácias, coisas fora da realidade, de sonhos que só se transforma em pesadelo, igual acontece hoje em nosso país, um presidente que prometeu muito, e até agora não realizou nada. Não adianta, será se o povo não escaldado. Chega, com esse slogan, o maranhão tem jeito. Se em São Pedro dos Crentes não está dando jeito, imaginem em um estado com milhões de habitantes.

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  3. Vou de flavio dino senadora

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  4. Todos juntos ainda perde para weverto,,ser bolsonarista na região do nordeste pode não ser uma boa escolha tor fora

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