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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24) uma operação para desarticular um grupo que seria responsável por fraudes em licitações e outros crimes contra a administração pública dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, na região Sudoeste do Maranhão.

Suspeitas de crimes

Segundo a PF, foram constatadas irregularidades em um processo de dispensa de licitação que buscava contratar duas empresas para o fornecimento de camas de UTI, respirador e aparelhos de anestesia destinados ao Centro Municipal de Tratamento do COVID-19 em Imperatriz, no ano de 2020.

As investigações indicaram que as empresas que participaram do processo pertenciam a um único núcleo familiar de empresários que moram em São Luís. Também foi verificado que essas empresas se revezavam em diversos contratos com a Secretaria de Saúde de Imperatriz.

Também foi constatado que uma das empresas participantes do processo não funcionava e nem tinha empregados cadastrados, aparentando ser uma empresa de fachada.

Os investigados podem responder por associação criminosa, fraude à licitação e omissão em prestação de contas eleitoral. As penas que podem chegar a 36 anos de prisão.

O outro lado

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), emitiu nota afirmando que irá punir quem estiver envolvido com crimes na administração pública.

"Não existe uma gestão mais fiscalizada do que a minha em todos os tempos em Imperatriz, mas não poderia ser diferente, sou delegado de polícia e mais do que ninguém devo ser exemplo de lisura na administração da cidade. Estou sempre a disposição para colaborar nas investigações, quem errar será punido de acordo com a lei e não terá qualquer proteção de minha parte", diz a nota.


Fonte: G1MA

 

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