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A polícia quer saber qual a relação do fazendeiro com a terra em disputa, para a qual ele contratou os 10 policiais para realizar a desapropriação ilegal.


A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) já identificou o fazendeiro, que teria contratado policiais, suspeitos de integrarem um grupo de milicianos, para desocupar uma terra em disputa com trabalhadores rurais em Barra do Corda.

Nessa segunda-feira (13), a PC-MA tentou negociar, com advogados, a apresentação do fazendeiro, mas não conseguiu. Agora, a Polícia Civil representou pela prisão temporária do suspeito.

A polícia quer saber qual a relação do fazendeiro com a terra em disputa, para a qual ele contratou os 10 policiais para realizar a desapropriação ilegal.

Identificados suspeitos de emboscada que resultou na morte de PM

PM está foragido

Após a desocupação da terra em disputa, os policiais contratados sofreram uma emboscada, e um sargento da PM, identificado como Walmir, acabou morto carbonizado. Depois do ataque, nove policiais foram presos e autuados em flagrante delito pelo crime de formação de milícias, sendo oito policiais militares e um policial penal.

Dos noves presos, dois estavam internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Corda, por terem ficado feridos na emboscada. Após receberem alta, os policiais fugiram. Um deles foi localizado e preso em um outro hospital, na cidade de Grajaú. Enquanto que o outro policial continua foragido.

Já os outros sete policiais envolvidos estão presos em um presídio militar em São Luís.

No decorrer das investigações, a PC-MA conseguiu identificar nove pessoas que teriam participado da emboscada contra os milicianos, entre os nove suspeitos, há três irmãos que são apontados como líderes do ataque.

Os três irmãos foram identificados como: Antônio Fernandes da Silva, Adonias Fernandes da Silva e Antônio Joacir Fernandes da Silva. O trio é chamado de “irmãos caninanas”, em referência à cobra caninana. Apesar de estarem identificados, ninguém foi preso até o momento.

“Nós estamos tentando intimá-los, porque já terminou o flagrante da situação. Estamos tomando todas as medidas judiciais cabíveis. Praticamente todos os pontos estão conectados, falta um ou outro para resolvermos 100% o caso, em tempo recorde, porque um caso que ocorreu no dia 10, hoje, já está praticamente solucionado”, destacou

A emboscada

A emboscada aconteceu na noite de sexta-feira (10), após 10 policiais serem contratados por um fazendeiro para fazer uma desapropriação de terra em Barra do Corda, a 462 km de São Luís.

Durante a emboscada, um sargento da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), identificado até o momento como Walmir e lotado em Barra do Corda, morreu após ter seu corpo carbonizado em um veículo.

Além do sargento que morreu carbonizado, mais dois policiais foram atingidos por disparos de arma de fogo e foram hospitalizados.

Após o caso, nove policiais foram autuados em flagrante por milícia. Sete pertencem ao 4º Batalhão de Polícia Militar de Balsas, outro é do Batalhão de Barra do Corda e o último é um policial penal.

Os policiais presos já foram encaminhados para um presídio em São Luís e, segundo o delegado Brito Júnior, eles estão colaborando com as investigações.

“Eles foram encaminhados para serem custodiados na cidade de São Luís E eu posso dizer que todos os policiais estão colaborando com a Justiça, estão colaborando com a delegacia, com o inquérito policial. E, na medida das suas responsabilidades, judicialmente eles irão responder, na medida da sua culpabilidade”, destacou o delegado Brito Júnior, titular do 2º Distrito Policial de Grajaú, que está à frente das investigações.

Por meio de nota, enviada ao g1, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que já havia determinado às Policiais Civil e Militar uma imediata apuração do ocorrido.

Fonte: G1

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