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A saída temporária de presos, conhecida como ‘saidinha’, existe desde 1984. Em fevereiro de 2024, o Congresso Nacional aprovou restrições ao benefício.

O Congresso reagiu ao veto do presidente Lula a um trecho da Lei das Saidinhas de presos. A oposição se mobiliza para derrubar a decisão.

A saída temporária de presos, conhecida como "saidinha", existe desde 1984. Agora, em fevereiro de 2024, o Congresso Nacional aprovou restrições ao benefício e, nesta quinta-feira (11), o presidente Lula sancionou o projeto, mas com um veto.

Com isso, o texto determina que um preso condenado que cumpre pena em regime semiaberto continua com direito à saidinha para visitar a família ou para participar de atividades de retorno ao convívio social - o que normalmente ocorre em datas comemorativas e feriados.

O projeto aprovado pelo Congresso só permitia a saída temporária a presos do semiaberto para estudo em cursos profissionalizantes ou nos ensinos médio e superior, e apenas pelo tempo necessário para essas atividades.

O presidente Lula sancionou, sem mudanças, outros pontos do projeto:

-o que proíbe o benefício das saídas temporárias a condenados por crimes hediondos, com violência e grave ameaça. Até agora, a proibição só valia para crimes hediondos que terminaram em morte;

-o que estabelece que é obrigatório o uso de tornozeleira eletrônica durante a saída;

-o que torna mais rigorosos os critérios para a progressão de regime.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, em 2023, foram mais de 250 mil saídas temporárias. Em 15 mil delas os presos não voltaram ou descumpriram o prazo estabelecido – o equivalente a 5,9% dos benefícios.

O veto do presidente deve ser analisado pelo Congresso, que pode derrubá-lo ou não. O projeto foi aprovado por uma ampla maioria; contou com apoio inclusive de parlamentares da base governista. E desde a publicação no Diário Oficial, na noite desta quinta-feira (11), o assunto já mobiliza deputados e senadores.

O deputado federal Aureo Ribeiro, do Solidariedade, disse que a oposição está trabalhando para derrubar o veto e considera que a proibição da "saidinha" representa mais segurança:

"Não dá para permitir a gente ter pessoas, em um texto, de voltar a ter a oportunidade de ver a sua família se a família pode visitar o preso e também dando segurança às famílias que estão sendo assoladas com pessoas que saem e praticam o crime novamente. Como projeto foi votado com a maioria dos deputados e dos senadores, eu tenho certeza que existe um consenso na derrubada desse veto".

O senador Rogério Carvalho, do PT, afirmou que manter a "saidinha" no regime semiaberto é importante para garantir o direito à ressocialização dos presos:

“Ele é fundamental para garantir o mínimo de ressocialização desta população carcerária, que progride do sistema fechado para o semiaberto, e para ir para o sistema semiaberto precisa dessa ressocialização anterior. É uma forma de recomeçar a vida e de reconexão da vida desse preso com a sociedade, com os familiares e todos os programas que têm essa possibilidade de saída, o resultado e a reincidência, o retorno à prisão diminui”.

O Congresso Nacional deve analisar o assunto na semana que vem.

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5 Comentários

  1. Eu só acredito porque estou vendo, se fosse contado eu não acreditaria que "a raposa toma conta do galinheiro".

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  2. Essa oposição é a mesma que quer a liberação do mandante da morte de Mariele e seu motorista, resumindo. Todos farinha do mesmo saco. Kkk

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  3. COMPROMISSO COM A FOME, COM AS PESSOAS QUE ELE ENGANOU ELE NÃO TEM, AGORA O COMPROMISSO COM A BANDIDAGEM ELE TA QUERENDO CUMPRIR. FAZ O L CAMBADA DE JEGUES

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  4. Parabéns meu Presidente por ajudar os companheiros .

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  5. O lema do Mito era bandido bom e bandido morto agora e bandido bom é bandido solto e gados acredita nos meliciano 🐂🐃🐄🐂🐃🐄🐂🐃🐄🐂🐃🐄🐃

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