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Um terço da população adulta do estado não está com as contas em dia.

Mais de 72 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, de acordo com um estudo realizado pela Serasa. No Maranhão, conforme levantamento divulgado pelo órgão, 39% da população está inadimplente atualmente.

Diante desse número de endividados, é importante que a população comece a aplicar regras de organização e educação financeira no dia a dia, de maneira a evitar o acúmulo de dívidas e a possível negativação do nome.

Quem fica com o nome sujo enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a dificuldade de obter empréstimos, financiamento e acesso a linhas de crédito. Além disso, muitos bancos não aceitam a abertura de conta corrente por parte de pessoas endividadas.

De acordo com Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo para quem não quer ficar endividado é conhecer a própria realidade financeira, colocando no papel todas as despesas e entradas mensais. Dessa maneira, é possível analisar o quanto será possível gastar e, se necessário, eliminar despesas supérfluas.

“Por mais que a pessoa já tenha uma noção dos gastos, quando ela coloca tudo no papel fica mais fácil tomar as melhores decisões financeiras”, explicou o consultor.

Segundo Erlivaldo, a prioridade para quem está com as contas em dia e já tem um cenário montado de sua realidade financeira é preparar uma reserva de emergência. A reserva pode ser colocada em investimentos específicos, de acordo com o perfil do investidor. Opções comuns incluem produtos de renda fixa com liquidez diária, investimentos seguros e fáceis de realizar.

“Os mais endividados devem optar por pagar as contas de maior valor e evitar que elas gerem juros acima do esperado. É possível também negociar débitos junto aos bancos, acumulando descontos”, esclareceu Erlivaldo.

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1 Comentários

  1. Quando há 2 opções: comer ou pagar as contas. Muitos recorrem a primeira- pois se trata de sobrevivência. Além disso, o juro do cartão de crédito é um absurdo chega a 500% ao ano em alguns casos. Depois do primeiro mês de atraso é praticamente impagável.

    Há vários casos que dívidas de R$ 2000 chegaram a R$ 1 milhão em pouco tempo.

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