Professores de Lago da Pedra se reúnem para discutir precatórios
Na tarde de quinta-feira, 30, a Câmara de Vereadores de Lago da Pedra foi palco de uma reunião importante entre professores e representantes do Sindicato dos Professores (SINPROESEMMA). O encontro foi conduzido pelo coordenador professor Valdielcio e reuniu educadores do município em busca de uma solução para a liberação dos precatórios, que estão há anos sem andamento e correm risco de não serem pagos.
Durante o debate, foi aprovado o encaminhamento de um ofício à prefeitura e à Secretaria de Educação, solicitando uma nova reunião, desta vez mais ampla, para garantir que toda a classe participe ativamente das decisões. Os professores seguem mobilizados e reforçam a necessidade de união e apoio das autoridades para que seus direitos sejam garantidos.
A categoria mantém a esperança de que o diálogo com a gestão municipal resulte em avanços concretos e na resolução dessa pendência histórica. Seguimos acompanhando os desdobramentos dessa pauta importante para a educação local.
O que são esses precatórios?
Os precatórios que os professores de Lago da Pedra estão reivindicando são referentes a recursos do FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), antigo fundo que foi substituído pelo FUNDEB. Esse dinheiro é resultado de valores que o governo federal deixou de repassar corretamente aos municípios e estados na época do FUNDEF, o que gerou processos judiciais para a recuperação desses recursos.
Os professores lutam para que parte desse montante seja destinado ao pagamento dos profissionais da educação, já que o FUNDEF previa a aplicação de 60% do seu valor na remuneração dos docentes. Muitos municípios e estados já efetuaram esses pagamentos aos professores, mas em algumas cidades, como Lago da Pedra, os valores estão parados há anos, sem previsão de liberação, o que tem gerado preocupação entre os educadores.
A categoria segue mobilizada para garantir esse direito e pressionar a gestão municipal a dar andamento ao pagamento.
2 Comentários
Esse dinheiro é de direito dos professores usufruírem dele. Porém os gestores municipais se acham no direito de segurar como se fosse algo de propriedade deles, é uma pena que a classe política não valorize os educadores, e ainda usam a gente querendo ganhar pontos. Como por exemplo, um selo que a cidade ganha que foi graças ao nosso empenho, eles vão lá e se auto engrandecem como se o mérito fosse deles!
ResponderExcluirPoliticagem nojenta!
Uma cidade como lago da pedra, entrando dinheiro na educação de carrada!
ResponderExcluirSó no mês de janeiro vejam o valor que entrou.
14.398.040,77
É uma quantidade que se a prefeita fosse esse amor de pessoa que ela se julga ser, ela teria promovido a gente pelo menos com um abono, por sinal, esse mês de janeiro os professores nem receberam salário, onde tá esse dinheiro?
Isso é desumano, todo mundo tem seus compromissos, início de ano, material escolar e outros...
Onde tá o tão mencionado amor? Aqueles discursos que impressionam?
Onde tá aquela mulher que se auto intitula a predestinada pra cuidar da nossa gente?
Do que adianta selo ouro na educação? mídias se auto promovendo? Enquanto nós professores estamos aqui na outra ponta sem salário em janeiro e sem um incentivo por parte do poder público?
Será que a consciência dela não dói?
Como consegue por a cabeça no travesseiro e dormir em paz?