Prefeito Roberto Costa aprova “pacote de malvadezas” e valores disparam em Bacabal
Enquanto a população sofre com problemas reais como falta de medicamentos, problemas na saúde, ruas esburacadas e escolas abandonadas, o prefeito Roberto Costa conseguiu aprovar, com o apoio da maioria dos vereadores, um verdadeiro pacote de malvadezas que vai pesar — e muito — no bolso do povo de Bacabal.
Trata-se de um projeto de lei que aumenta as taxas cobradas por serviços públicos municipais, como abate de boi no matadouro, uso da rodoviária, aluguel de box no mercado e até o resgate de animais apreendidos. O detalhe é que os valores são calculados em UFM (Unidade Fiscal Municipal), e cada unidade equivale a R$ 2,07.
Veja os aumentos em reais:
Matança de boi: de 45 UFM (R$ 93,15) para 50 UFM (R$ 103,50)
Aluguel mensal do box de passagens na rodoviária: de 73 UFM (R$ 151,11) para 240 UFM (R$ 496,80)
Box de carne no mercado: de 10 UFM (R$ 20,70) para 30 UFM (R$ 62,10)
Cachorro apreendido: de 8 UFM (R$ 16,56) para 10 UFM (R$ 20,70)
Registro de ferro: de 25 UFM (R$ 51,75) para 62,5 UFM (R$ 129,37)
Esses aumentos vão diretamente impactar na inflação local, no custo da feira, no preço da carne, da passagem, e até nos custos do pequeno produtor rural.
Prefeito passa por cima das prioridades
O projeto foi aprovado com regime de urgência, sem discussão com a população. A justificativa é que os valores estavam defasados desde 2008, mas a verdade é que a Prefeitura preferiu aumentar os custos da população em vez de melhorar os serviços.
Enquanto isso, a cidade segue com problemas básicos. E o povo pergunta: é isso mesmo que Bacabal precisava agora?
Oposição reage e denuncia manobra
Os vereadores Cândido Madureira e Romário, únicos da oposição, se posicionaram contra o projeto e denunciaram a jogada. Segundo eles, há coisas muito mais importantes para se resolver em Bacabal, e essa aprovação só mostra como o governo atual está fora da realidade da população.
O projeto entra em vigor já no dia 25 de junho. É mais um duro golpe no bolso dos trabalhadores e pequenos comerciantes, enquanto os verdadeiros problemas seguem sem solução.
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