Polícia Civil conclui inquérito do caso da morte do jovem Valdean em Barra do Corda
A Polícia Civil da 15ª delegacia regional de Barra do Corda, por meio do delegado Marcondes de Sousa, titular do 2° Distrito Policial concluiu o inquérito que investigou o crime que ceifou a vida do jovem Valdean do Nascimento Sousa, ocorrido durante a Caminhada da Família, da Igreja Católica, no dia 16 de agosto de 2025, na Avenida Governadora Roseana Sarney, no bairro Trizidela.
O autor do crime foi identificado como Hawhan Lima Sousa, que, movido por ciúmes, matou Valdean com um golpe de canivete na região entre o pescoço e o ombro.
Segundo o relatório do delegado Marcondes de Sousa, a materialidade delitiva está amplamente comprovada pelo laudo cadavérico, pela apreensão do canivete e pelos registros audiovisuais que documentam a sequência dos fatos, além da troca de mensagens entre o acusado e sua namorada.
Após praticar o crime, Hawhan enviou as seguintes mensagens à sua namorada, Whennia:
Hawhan: "Eu fiz uma besteira grande demais."
Whennia: "Pelo amor de Deus, o que foi que tu fiz,
Hawhan?"
Hawhan: "Não tem mais volta, Whennia."
Whennia: "O que foi que tu fez? Fala comigo!"
Hawhan: "Foi ele, Whennia. Eu não aguentei ver mais."
Whennia: "Meu Deus do céu, tu matou ele?"
Hawhan: "Eu não queria, mas ele foi atrás de ti. Eu perdi a cabeça."
Whennia: "Hawhan, pelo amor de Deus, não fala isso!
Onde tu tá?"
Hawhan: "Sumindo.. Não quero mais viver. Pegaram meu óculos."
Whennia: "Tu fez isso por causa de ciúmes, Hawhan?"
Hawhan: "Ele estava contigo, Whennia. Eu vi."
O delegado afirma no relatório que as declarações de Hawhan demonstram consciência do ato ilícito e irreversível, compatível com crime consumado.
Hawhab foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado, previsto no artigo 121 do Código Penal, com as seguintes qualificadoras: motivo torpe, decorrente de ciúme possessivo e descontrolado, e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em razão do ataque súbito e letal em região vital.
A conclusão do inquérito foi encaminhado ao poder judiciário, que em seguida dará prazo ao MP para oferecimento da denúncia. Se condenado, a pena poderá chegar a 30 anos de prisão.
Com informações de Minuto Barra
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