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O Poder Judiciário da Comarca de Caxias decidiu encaminhar a júri popular Leandro da Silva Sousa, acusado de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira e de ferir dois investigadores durante o cumprimento de um mandado de prisão, em julho de 2025. Além do homicídio qualificado, ele também responde por duas tentativas de homicídio e por receptação.

De acordo com a decisão da 2ª Vara Criminal, há indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes, o que justifica o julgamento pelo Tribunal do Júri, responsável por analisar delitos dolosos contra a vida. Testemunhas e vítimas apontam Leandro como o responsável pelos disparos que atingiram a equipe policial.

O crime ocorreu no povoado Jenipapeiro, zona rural de Caxias. Ao chegar à residência do investigado para cumprir a ordem judicial, a equipe foi recebida a tiros de espingarda. O delegado Márcio Mendes foi atingido no pescoço e morreu ainda no local. Os dois investigadores que o acompanhavam sofreram ferimentos leves.

Na fase de pronúncia, conforme entendimento dos tribunais superiores, basta que existam indícios suficientes para levar o réu a julgamento. A Justiça destacou que eventuais dúvidas sobre qualificadoras ou circunstâncias do crime devem ser avaliadas pelo Tribunal do Júri.

A prisão preventiva de Leandro foi mantida devido à gravidade do caso e ao risco de fuga. Ele está detido desde 11 de julho de 2025. Da decisão, ainda cabe recurso.

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