Parecer de Hildo Rocha recomenda aprovação de projeto que reduz custos de telefonia celular
0
Comentários
A taxa que cada usuário de
celular paga anualmente para o Fistel (Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações) da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) poderá ser
extinta em breve. É o que prevê o PL 4951/2014 que tem como relator o deputado
federal Hildo Rocha (PMDB/MA).
Ao proferir o seu voto,
Rocha disse que é inadequado considerar aparelhos celulares como estes fossem
equivalentes a estações de radiocomunicação complexas que possuem
características bem diferentes, como por exemplo, frequência; potencia
localização; tipo de uso e outras características que exigiam controles rígidos
em especial relativos ao espectro de frequência.
Fistel
O Fistel é composto por duas
taxas: TFI (Taxa de Fiscalização), que é arrecadada no momento de ativação da linha
e TFF (Taxa de Fiscalização e Funcionamento), que é paga anualmente pelas
empresas telefônicas por cada linha habilitada. “Apenas uma pequena parte do que
é arrecadado para o Fistel é aplicada de acordo com o que está previsto na
legislação”, afirmou Rocha.
Continua...
De acordo com o parlamentar,
a receita proveniente da taxa de fiscalização de celulares está em
desconformidade com a LRF (Lei de Responsabilidade). “Não faz sentido a manutenção de
encargos adicionais sob o argumento da necessidade de uma fiscalização que já
não existe nem é necessária. A arrecadação proveniente dessa fonte serve
atualmente apenas para aumentar a arrecadação de dinheiro para os cofres da
união”, argumentou Rocha.
O parlamentar sustentou os
seus argumentos com base em dados oficiais. “No ano de 2015, a Anatel
arrecadou mais de R$ 3 bilhões com a cobrança de taxas de fiscalização. No
mesmo período, o Ministério das Comunicações efetuou o pagamento de apenas R$
71 milhões utilizando essa fonte de arrecadação, ou seja, aplicou cerda de 2%
do arrecadado. Portanto, a proposição em exame corrige uma distorção patente no
sistema tributário brasileiro. Por esse motivo, recomendo a aprovação da
proposição”, enfatizou Hildo Rocha.
A proposta seguirá para a
CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Em seguida será encaminhada para
análise do Senado.
Assessoria.
0 Comentários