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Mais uma história pitoresca e verídica que aconteceu em nossa região; o prefeito, (que não vamos identificá-lo para não gerar constrangimento desnecessário) que governa um município próximo, estava em Pedreiras, acompanhado apenas da esposa, a ilustríssima primeira-dama do município.

Ao chegar à cidade, o casal se dividiu; o prefeito foi resolver muitos probleminhas da Prefeitura em agências bancárias, enquanto a primeira-dama visitava algumas lojas da Rua Rio Branco, centro comercial de Pedreiras.

As horas foram passando, o prefeito mergulhou suas atenções nos encontros com gerentes, subgerentes, setor imobiliário, etc, em três bancos. O telefone do gestor, costumeiramente no silencioso, do contrario ele não teria mais tempo para viver, em decorrência de dezenas de ligações ao mesmo tempo, toda hora, todo dia. Ele sequer deu uma olhada, porque já passava das 11h00 e já tinha diversas ligações da primeira-dama, mensagens de whatsApp, até torpedo, querendo saber, onde ele se encontrava.

A primeira-dama já tinha feito suas comprinhas e queria ir para junto do marido; os dois combinaram almoçar no Restaurante do Hotel SANPEDRO, o melhor da região. No entanto, sofrendo de uma grande amnésia momentânea, por volta das 11h30, o prefeito estava dentro do seu carro, pensativo.

“Se eu correr na estrada, em menos de uma hora estou em casa, almoçando com minha família”, pensou.
Continua...

Deu partida no motor e pegou a MA em direção a sua cidade, a sua casa, a sua família, esquecendo-se completamente que veio acompanhado da primeira-dama; a mulher ficou desatinada atrás do marido; no Banco do Brasil e na Caixa ouvia de funcionários: “ele esteve aqui, mas já foi.” O telefone dele não estava, mas nem em área.

A primeira-dama, já aflita, começou a ligar para familiares, secretários de governo, vereadores, amigos, o povo, perguntando pelo marido e falando de seu sumiço. Não demorou meia hora para a história do sumiço do prefeito se espalhar nas redes sociais da cidade. Todo mundo alarmado. Enquanto isso, o prefeito voltava tranquilamente para casa, pensando que logo estaria nos braços de sua amada esposa.

A primeira-dama não pensava, de jeito nenhum, em deixa Pedreiras naquele situação; continuava atrás do marido, telefonado, escrevendo mensagens de texto e caminhando que nem uma peregrina pelas ruas da cidade, como se por acaso se deparasse com o maridão em alguma loja ou andando distraído por uma calçada. Depois das 12h00, ela pegou um desconfortável mototaxe e foi ao Restaurante SANPEDRO, local do almoço. “Vou esperar ele aqui, se der 1 hora da tarde e meu marido não aparecer, vou procurar o 19º Batalhão para denunciar o sequestro dele”, escreveu ela angustiada para uma irmã.

Ao meio dia e meia, o prefeito entrou na cidade e sentiu um clima estranho entre seus concidadãos. As pessoas saiam às portas, assim que percebiam carro do gestor, transitando normal e sossegadamente; o prefeito sentia o calor de olhares curiosos, intensos em cima dele; “o que está acontecendo”, indagou. Alguns gesticulavam desesperado para parar o carro, porém, o prefeito compreendia nos gestos como meros cumprimentos e ele os respondiam com um aceno de mão, acompanhados de um sorriso.

Ao adentrar os muros de sua casa, se deparou com o local repleto de gente, familiares, correligionário, o povo... a movimentação era grande; todos abriram uma expressão de felicidade e alivio, quando viram seu prefeito assomar a garagem da propriedade.

“Meu Deus, o que está acontecendo aqui em casa, será que é o meu aniversário e organizaram uma surpresa pra mim”, questionou o prefeito inocentemente, ao deixar o carro.

“Prefeito, onde é que o senhor estava?!!! Estão dizendo que o senhor tinha sido sequestrado”, gritou um servidor da prefeitura.

“Meu Deus, a oposição não tem mais o que inventar, não”, respondeu o prefeito, assustado, e depois complementou, explicando. “Fui a Pedreiras resolver uns problemas de Banco e agora voltei pra casa, tudo foi bem tranquilo!”

“Pois a primeira-dama ainda tá lá em Pedreiras, achando que você foi sequestrador, por que ela não veio com você”, questionou a empregada.

Ao ouvir a observação, toda aquela confusão fez sentido na cabeça do prefeito. Lembrou-se da mulher! Mais do que isso, lembrou que se esqueceu da mulher. “Meu Deus, sou um tonto, coitada da minha mulher!”

Imediatamente, o prefeito mandou um motorista da Prefeitura em seu carro buscar a esposa no Hotel SANPEDRO. A PRIMEIRA-DAMA veio à viagem inteira, cuspindo fogo, louca para encontrar o maridão. “Não é sequestrador, não, quem vai matar ele é eu assim que chegar em casa”, dizia na estrada, de volta para casa.


Mais uma história real com final feliz.
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2 Comentários

  1. as agencias bancarias deixam os prefeitos e outros politicos com amnese cronica

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  2. Carlinhos, bom dia, sexta feira dia 20/11/2015, vai ocorrer em todo Maranhão as eleições para a Presidência da Seccional da OAB do MA, juntamente com as das sub-seções, em Pedreiras vai haver votação , para escolha do presidente da sub-seção. Seria bom fazer uma matéria sobre esse tema e indagar os candidatos que almejam a presidência, haja vista, que a OAB de Pedreiras está tão distante da Sociedade Civil, uma instituição histórica que sempre se destacou na defesa da sociedade. Seria uma boa a matéria.

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