Polícia prende dois homens e desmonta rede clandestina de internet no Maranhão
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Dois homens foram presos e
um farto material apreendido, além de uma arma de fogo, pela Polícia Civil do
Maranhão, por meio da operação ‘Gato Net’ realizada em Bacabal (distante 246 km
de São Luís) e municípios vizinhos, por agentes da Superintendência Estadual de
Investigações Criminais (SEIC). A vítima foi a empresa OI Velox, que informou à
polícia um prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão.
David Gomes da Silva e
Antônio Cabral Borges foram presos por força de mandados de prisão expedidos
pela Justiça do Maranhão. Eles são apontados pela polícia como responsáveis por
desviar material da empresa e distribuir internet de forma clandestina a
diversos moradores da região. Ambos trabalhavam na Conecta, uma empresa que
terceiriza serviços para a OI.
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“A identificação (dos dois) nos levou a um
verdadeiro estoque dos materiais desviados do almoxarifado da empresa e das
próprias subestações. Um material que já estava sendo utilizado. Eles invadiam
as subestações e subtraíam todo esse material. Depois disso, criaram provedores
clandestinos com equipamentos e o sinal da própria OI, que eles desviam”, disse
o delegado Paulo Roberto Carvalho, que coordena a operação.
David da Silva foi preso Rua
Maranhão Sobrinho, no Centro de Bacabal, na quarta-feira (13). Neste caso, a
polícia apreendeu ainda um revólver calibre 38. Um dia depois, Antônio Cabral
Borges foi localizado na Vila São João, também em Bacabal. Ainda na
quarta-feira, a polícia desativou uma central clandestina de distribuição de
internet, na cidade de Vitorino Freire.
Os dois presos nesta
primeira etapa da operação vão responder por receptação majorada, e no caso de
David da Silva ainda tem a posse ilegal de arma de fogo. De acordo com
informações da polícia conseguidas junto à OI, o prejuízo dado pela ação de
David da Silva chega a R$ 1 milhão, e o material apreendido na quinta-feira
(14), com Antônio Borges, está avaliado em R$ 100 mil.
Segundo o delegado Paulo
Carvalho, é fácil o consumidor saber se está sendo ‘cliente’ de uma rede
clandestina como essa. “A primeira coisa que o consumidor percebe é que não
existe um contrato, portanto não tem faturas para pagamentos. Eles mesmos
passam nas residências para recolher o dinheiro”, explicou o delegado.
As investigações seguem
agora para identificar outras pessoas envolvidas no esquema criminoso, uma vez
que os policiais acreditam que em boa parte do estado a quadrilha tem
participação.
Fonte: G1
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Só dois ?? Tem mais de duzentos na região!!
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