Polícia Civil já tem uma linha investigativa sobre o desaparecimento de Dedé de Marina

A Polícia Civil do Maranhão está investigando o desaparecimento de José Viana Silva, mais conhecido como 'Dedé de Marina' ou 'Dedézinho'. Ele foi visto pela última vez no dia 21 deste mês.

Imagens de câmeras de segurança de um restaurante mostram ele momentos antes do desaparecimento, por volta das 20hrs. Após jantar, Dedezinho teria retornado a um hotel em que estava hospedado. Porém, nada suspeito foi avistado nas imagens.

Tanto no hotel como numa casa em que ele tinha alugado na cidade foram encontradas duas bolsas com roupas, uma carteira com documentos pessoais e R$ 1400 em espécie. a última visualização dele no Whatsapp era de 20hrs40m. Uma funcionária chegou a dizer que ele conversou com uma pessoa antes de deixar o hotel pelos fundos.

A principal linha investigativa aponta para a possibilidade de que seu desaparecimento tenha a ver com a venda de terras, uma vez que ele tinha chegado recentemente de São Paulo com esse objetivo. Como não conseguiu vender o terreno, decidiu negociar os lotes.

Os investigadores de Poção de Pedras já ouviram várias pessoas. "Já temos uma linha investigativa e hoje estamos ouvindo testemunhas e fazendo levantamento do último local em que ele foi visto, o irmão dele também entrou em contato conosco e olhamos algumas imagens. Agora iremos confrontar os depoimentos com novas investigações, mas até o momento não temos notícia de seu paradeiro, apesar disso, não descartamos a possibilidade dele estar vivo", disse o delegado da Polícia Civil Marcelo Lopes.

No último dia 23, o juiz aposentado e advogado, Dr. Cristóvão Barros, em uma postagem publicada nas suas redes sociais, afirmou categoricamente acreditar na possibilidade de Dedé ter sido assassinado. Ele acredita que o crime foi motivado por dinheiro, pois os responsáveis estariam interessados na importância de R$ 200 mil que estavam com a vítima.

Conhecidos afirmam que ele não tinha rixa com ninguém e sempre foi uma pessoa de bom coração, seu interesse em vir para Poção de Pedras era apenas lotear um terreno e retornar para São Paulo.

Enquanto isso, amigos e familiares de Dedé clamam por Justiça. Uma nova manifestação está prevista para amanhã (30). O ato ocorrerá em frente à Delegacia de Poção de Pedras.