Não é a primeira vez que um corpo é encontrado esquartejado no Parque Henrique em Pedreiras
O estado avançado de decomposição e o fato de o corpo estar carbonizado tornaram a tarefa de identificação mais difícil para os policiais. A ausência de informações sobre a vítima ou possíveis suspeitos aumenta ainda mais o mistério em torno deste perturbador acontecimento.
Acontece que essa não é a primeira vez que o Parque Henrique é palco desse tipo de crime brutal.
Crime macabro ocorrido em 2016
No dia 12 abril de 2016, corpo de um adolescente foi encontrado completamente esquartejado nas proximidades da Rua Três. A vítima tinha sido identificada como o estudante Emanuel Messias Silva de Sousa, de 14 anos.
Os braços, pernas, cabeça e o pênis do garoto estavam esquartejados. A barriga aberta com estômago e as visceras de fora. O coração do adolescente foi arrancado e deixado próximo a uma casa, a cem metros dos restos mortais.
O autor do crime foi José Antônio de Sousa, vulgo ‘Toinho’, de 20 anos de idade. Ele foi a apresentado na 14ª Delegacia Regional após ter sido denunciado pelo comparsa, o menor W. S. G. de 16 anos, que também participou do cruel assassinato.
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Toinho, autor do homicídio contra Messias. |
A morte do garoto teria sido motivada por dívida de drogas. O assassino foi transferido à capital maranhense.
A primeira versão do assassinato, apresentada em depoimento à polícia pelos dois assassinos confessos, o menor W. S. G. de 16 anos e José Antônio de Sousa, o Toinho, caiu por terra nesta manhã. Inicialmente, eles disseram que mataram Messias em decorrência do mesmo não ter devolvido o troco de um lanche e o esquartejaram para dificultar o reconhecimento do corpo.
O menor W. S. G. contou que o mandante do assassinato seria Raimundo Nonato Silva Leite, 36 anos, mais conhecido pelo apelido de Nonato do Lava Jato, 36 anos, morador do Bairro do Diogo, em Pedreiras (MA). O menor e a vítima Messias eram funcionários do Lava Jato; o menor W. S. G tinha contraído uma dívida com Nonato do Lava Jato no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
O menor contou à polícia que Nonato do Lava Jato o chamou para matar Messias, porque o adolescente estaria atrapalhando seus negócios (suspeita de envolvimento com o tráfico), em troca do perdão da dívida. Toinho também foi convidado para participar do assassinato, porém, se negava. Com muita insistência de Nonato, o Toinho acabou aceitando.
Os dois atraíram Messias para uma casa em construção no Bairro Parque Henrique; no local, o menor segurou Messias, enquanto Toinho desferia vários golpes de facas que mataram o adolescente.
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Posta a operação de hoje da PF contra os prefeitos de Vitorino Freire e Bacabal, os dois foram afastados do cargo.
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