Justiça do Maranhão determina que ex-PM irá a júri popular por matar médico em boate
Amigos do ex-PM também responderão por crimes relacionados ao homicídio, em Imperatriz.
Adonias Sadda, que anteriormente era soldado da Polícia Militar e atualmente está detido após ser expulso da corporação, foi considerado culpado pelo juiz Marcos Antonio Oliveira, respondendo pela 2ª Vara Criminal.
O juiz considerou que o assassinato de Bruno foi motivado por razões fúteis e desproporcionais. Com base nas evidências, ele decidiu que Adonias Sadda será julgado por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e emboscada.
Além de Adonias Sadda, outro indivíduo envolvido na morte de Bruno Calaça é o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho. Nas imagens registradas, Ricardo é visto junto com o ex-policial militar e um terceiro indivíduo, o empresário Waldex Cardoso, em uma conversa antes do ataque a Bruno
Ambos, Ricardo e Waldex, também serão submetidos a um julgamento em júri popular, mas com acusações diferentes. Ricardo enfrentará a acusação de homicídio qualificado por motivo fútil e emboscada, devido ao seu suposto envolvimento na abordagem a Bruno, juntamente com Adonias.
O vídeo mostra Bruno sendo revistado por Ricardo, que alegadamente procurava uma arma (que não foi encontrada), o que resultou em uma reação por parte de Bruno e, posteriormente, no disparo fatal por Adonias.
Waldex, por outro lado, enfrentará acusações de favorecimento pessoal por ter ajudado Adonias a deixar o local do crime após o disparo.
Tanto Ricardo quanto Waldex aguardam julgamento em liberdade. A data exata do julgamento em júri popular para todos os envolvidos no crime ainda não foi determinada.
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