Ilson conta tudo sobre o triplo assassinato, em Esperantinópolis
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Vídeo - cortesia da TV Rio Flores - Pedreiras, canais 7 e 18.
Na manhã desta quarta-feira
(22), o fazendeiro Francisco Wilson Andrade da Silva, 47 anos, preso desde o
último dia 16 ( reveja ), foi entrevistado pela imprensa de Pedreiras na recepção da 14ª
Delegacia Regional. Ilson, como ele é mais conhecido, é acusado de
participação em um triplo homicídio na zona rural de Esperantinópolis, ocorrido no dia 17
de março deste ano. Na entrevista bombástica, Ilson confessa que repassou a
quantia de R$ 10 mil reais para Erismar pagar o pistoleiro que executou as três
pessoas ( reveja ). Ele justifica que vivia ameaçado e o alvo era apenas o Thor e que
entrou em depressão, quando soube das outras duas vítimas, uma mulher e uma
criança. “Nunca fui chamado em delegacia, não tenho passagem, dei os 10 mil
reais, porque o Erismar me chamou quatro vezes e ele me disse que se eu não
desse, eu que seria assassinado. O Erismar confirma a história, pergunte pra
ele, ele já falou pro delegado”, disse. Veja a entrevista completa no
vídeo acima ou leia nesta postagem. Ilson solicitou as equipes de TV para não divulgar imagem de seu rosto nos vídeos, explicou que teme os amigos de Thor.
Repórter
-
O senhor é suspeito de ter participação nesse triplo homicídio em
Esperantinópolis, o senhor tem mesmo alguma coisa a ver com isso ou não?
Ilson
-
Rapaz, o que eu tenho é assim: o rapaz me roubou duas vezes lá, umas Bros duas
vezes e estavam lá querendo me matar. O negócio deles lá era me matar e ai eu
tive uma participação, porque eu ajudei o rapaz lá; o rapaz me chamou e eu
ajudei.
Repórter
-
Qual o envolvimento do Thor, a vitima
nesse roubo das motocicletas?
Ilson – Lá,
ele que mandava, ele que mandava roubar, mandava matar, fazia tudo lá, ele era
o terror!
Repórter
-
Você estava se sentindo ameaçado?
Ilson
- Ameaçado
de morte e se não acontecesse, quem tinha morrido era eu há poucos dias.
Repórter
-
O senhor não tinha outra saída a não ser
mandar fazer isso?
Ilson
-
Não tinha outra saída, agora eu não fui o mentor do caso; mas ou menos eu
participei, porque assim o rapaz me chamou e eu não conhecia ninguém; ele
contratou os pistoleiros e eu ajudei.
Repórter
-
O alvo era o Thor, porque mataram as
outras duas pessoas?
Ilson - Agora
ai, eu não sei, o cara desse só sendo psicopata, porque fazer uma coisa daquela
não era pra ele fazer isso ai com uma mulher e uma criança.
Repórter
-
O crime gerou muita repercussão,
realmente por conta disso, porque o alvo era o Thor, mas mataram uma mulher e
além de matar a mulher mataram uma criança também.
Ilson - Isso
ai era pra esses cara ter deixado ir embora; ter deixado pra outro dia que uma
coisa dessas eles não tinham nada a ver, nem a mulher e nem a criança, o
objetivo era ele.
Repórter
-
Mas no seu caso, qual foi realmente a sua participação? Você
que contratou a pessoa? Você que pagou? Como é que foi?
Ilson – Não,
quem contratou foi o rapaz que tá aqui mais eu; ele que contratou, o Erismar
que contratou, me chamou quatro vezes; três vezes ele me chamou e eu não aceitei, nas quatro ele disse:
Wilson se tu não colaborar, tu vai morrer, porque tu sabe como é aqui, porque
os cabras, quando eles botam e eles agora vão botar pra te matar! Que eu saia
com um pouco de dinheiro, porque eu mecho comprando e vendendo gado e ai, eles
estavam me perseguindo. Já tava com duas vezes; a primeira vez eles me deram
uns quatro tiros, né, eu me escondi no mato e eles queriam me matar; ai foi uns
70 homens me caçar lá no meu povoado. Ai quando foi com uns 5 meses, eu vinha
vindo com 16 mil e deixei 8 mil na casa de um amigo meu e eu vim com 8 mil,
porque o banco lá me pagou, mas só dinheiro muito pequeno e o bolo vinha meio
grande e eles lá estavam no caminho, me esperando, só que o dinheiro eles não
levaram, levaram só uns trocos que tinha na bolsa.
Repórter
-
Quanto foi a encomenda desse crime?
Ilson
–
Rapaz, a minha participação foi 10 mil que eu dei pro Erismar pra ele passar
pro cara lá; ele me falou que era na quantia de 20 mil e eu passei 10 mil pra
ele.
Repórter
-
Os pistoleiros são de lá mesmo?
Ilson - Não!
Eu não conheço
Repórter
-
O senhor não tem contato com eles?
Ilson
-
Eu não conheço nenhum, fiquei com a parte do dinheiro, só entrei com a parte do
dinheiro, só com os 10 mil e isso ai eu lhe digo e afirmo, pode prender um ou
dois ou três e o Erismar tá bem ali pode trazer ele que ele prova; ele fez foi
dizer pro delegado: “olha o rapaz aqui só participou, porque eu chamei ele 4
vezes, nas 4 vezes ele aceitou dar os 10 mil, porque ou ele dava ou ele morria.
Repórter
-
O que o senhor espera disso tudo?
Ilson - Rapaz
eu não sei, é um negocio serio; eu tô chocado demais, porque eu nunca passei
por isso, 47 anos! Nunca passei por um momento desse, achei uma coisa muito...
Repórter
-
Quando aconteceu esse crime, o senhor
conversou depois com o Erismar a respeito de terem também matado uma criança?
Ilson -
Rapaz demais; eu entrei foi quase em depressão em casa, tá entendendo, rapaz um
negócio desses dai é mal feito demais; não mais já tá feito tem que pagar os
homens.
Repórter
-
Qual o seu nome completo?
Ilson - Francisco
Wilson Andrade da Silva.
Repórter
-
Senhor nunca tinha tido problema com
justiça, com policia, nada?
Ilson - Com
ninguém, nunca no mundo você pode caçar, eu nunca fui nem chamado em delegacia
pra depor, nada! O meu negócio, quando eu passava em delegacia era pra tirar um
atestado de antecedente, quando eu saia de Esperantinópolis pra mim ir a São
Paulo, trabalhar.
Repórter
-
Tudo isso então, era porque o senhor
estava com medo de morrer e não tinha outra saída? E no caso, uma pessoa seria
o alvo e as coisas não saíram como vocês planejaram?
Ilson -
Não saiu! Esses caras que ele contratou, um doido, um cara que faz uma coisa
dessas com uma pessoa que não tem nada a ver não era pra ele ter feito, era pra
ele ter deixado ir embora e no outro dia ele podia fazer outra vez, porque lá
era assim ou ele fazia com nós ou nós tinha que fazer com ele; porque meu, eles
levaram duas Bros e dos meninos levaram 60 mil e ameaçava, porque ele é um
comerciante muito grande lá dentro de Esperantinópolis.
Repórter
-
O senhor sabe informar se a vitima o
Thor já tinha matado alguém?
Ilson
-
Que eu saiba ele matou um velho lá, com mais de 200 gados. Botou a família toda
pra ir embora, todinha e matar gente bastava o cara falar pra ele, que ele
mandava matar.
Repórter
-
O Thor era uma pessoa perigosa?
Ilson - A
delegada sabe, ele era um homem perigoso, pro senhor ver o tanto que ele é
perigoso e os caras não denunciam, ele que um dia ele pegou uma burra dele lá
dentro de uma quinta do sogro dele, porque ele não tem terra, não tem nada, só
uma casinha mesmo e vivia só de fazer mal aos outros, nem arrumar nada, num
arruma porque a pessoa que vive numa arrumação dessas parece que o dinheiro não
é bem vindo sabe! Ele ‘amontou’ na burra e a burra derrubou ele, ele amarou num
poste e meteu 6 tiros, pá pá pá na burra,
ninguém diz nada, quem é que é doido pra falar?! Lá ele pegava um carneiro,
pegava um bode, pegava o que fosse da fazenda da gente e comia e você não podia
dizer nada; a casa dele cheia de bicho ruim e quem é que ia falar? Tá todo
mundo, estava era indo embora do interior, lá. Eu mesmo estava no plano de sair
de lá.
Repórter
-
E agora, que é que o senhor pretende
fazer? Toda essa situação? Como é que fica a questão de família? Como é que o
senhor vai tentar provar que a ordem era somente pro Thor? E como é que vai
ficar a sua situação aqui?
Ilson - Rapaz,
provar que eu tenho certeza, o delegado sabe e eles têm que pegar, caçar meio
de pegar esse rapaz que fez esse serviço. E tem o rapaz bem ali, que tá preso
mais eu. Ele é homem pra provar aqui, que eu não tenho participação, só de dar
o dinheiro, de dar os 10 mil isso, ai eu tenho certeza e Deus do céu que sabe.
Repórter
-
Agora, quem executou o senhor não sabe,
nem conhece, nem tem notícia, nem nada?
Ilson - Não
conheço, nem sei noticia de onde esse rapaz mora, agora o rapaz lá sabe, assim:
não sabe, onde ele tá mais de conhecer, ele conhece; agora eu não conheço.
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Preso mais um suspeito do triplo homicídio em Esperantinópolis
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Preso mais um suspeito do triplo homicídio em Esperantinópolis
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Parabéns a polícia civil pelo trabalho
ResponderExcluirLamentável
ResponderExcluirParabéns ao ilson p ter mandado tirar aquele bandido de circulação.
ResponderExcluirTu deve ser outro bandido, pra ter esse pensamento, Polícia Civil vai investigar quem for preciso pra encaixar as peças desse quebra cabeça.
ExcluirEsses dois tem por obrigação de dizer a Polícia quem fez o serviço. Outra, tem que pagar pela chacina, se não pagar, outras chacinas acontecerão em nossa região, matar uma senhora e uma criança que tinha uma vida pela frente, tinha acabado de sair do hospital, com esperança renovada, é inadmissível que esses facínoras da pior espécie fiquem impunes. Parabéns Polícia Civil!!!!!
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