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Segundo a Polícia Federal, os criminosos falsificavam documentos em nome de pessoas fictícias, criadas virtualmente, para ter acesso ao benefício de amparo social ao idoso.

A Polícia Federal prendeu uma pessoa e cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís e Colinas, durante a operação Cambiante, que tinha o objetivo de reprimir crimes contra o sistema previdenciário, praticados por uma associação criminosa no Maranhão.

A investigação conduzida pela Polícia Federal, que teve início em 2020, levou à identificação de um extenso esquema de fraudes.

Os criminosos falsificavam documentos em nome de pessoas fictícias, criadas virtualmente, para ter acesso ao benefício de amparo social ao idoso. Além disso, eles conseguiam a manutenção de benefícios regulares de titulares que já haviam morrido. O grupo fazia prova de vida, saques indevidos de parcelas mensais, transferências de local e forma de pagamento, causando grande dano aos cofres públicos.

De acordo com os cálculos da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), o prejuízo causado pelos criminosos apenas com o pagamento de 52 benefícios ativos em abril de 2024, aproxima-se de R$ 8,4 milhões.

Diante dos fatos, foi feita uma Força-Tarefa Previdenciária, formada pela Polícia Federal e pela CGINP, que cumpriu nove mandados de busca e apreensão e uma prisão preventiva. Além disso, houve a determinação para o afastamento do sigilo bancário, financeiro e fiscal dos investigados e o arresto (apreensão judicial) de bens e de veículos em nome dos envolvidos.

Segundo a PF, os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e falsificação de documento público, todos do Código Penal, além de lavagem de ativos, cujas penas de reclusão podem chegar a 24 anos de prisão.


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